O Hemoraima (Centro de Hemoterapia e Hematologia de Roraima) vem a público convocar o comparecimento de doadores voluntários de O+ e O-. Ambas as tipagens encontram-se atualmente em estoque crítico.
“Precisamos de bolsas de O- e O+ para atender os pacientes que necessitam de transfusão nesse período crítico, já que os nossos estoques estão em baixa para essas duas tipagens”, reforçou a assistente social do setor de Captação de Doadores da unidade, Rejane Dias.
Para ser um doador de sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar no mínimo 50 quilos, estar alimentado e ter dormido pelo menos seis horas na noite anterior.
No momento da doação, é preciso apresentar um documento oficial com foto. Caso o interessado seja menor de 18 anos, o mesmo deve ter o consentimento formal dos pais ou de responsável legal.
Se encaixando nesses critérios, o doador é cadastrado e encaminhado para uma entrevista, para em seguida passar por uma triagem. Não havendo nenhum impedimento, ele é encaminhado para a sala de coleta onde é feita a doação, que dura no máximo 10 minutos.
O horário de funcionamento do Hemoraima é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h e de 13h30 às 17h. O nosso telefone de contato é o (95) 98404-9593. “Venham doar sangue O+ e O-”, reforçou Rejane.
A Sesau (Secretaria de Saúde) deu início nesta segunda-feira, dia 17, à reorganização do fluxo de atendimento a pacientes renais crônicos da Rede SUS (Sistema Único de Saúde). A medida foi anunciada na semana passada, após celebração do credenciamento de novas empresas do segmento.
O Centro de Hemodiálise Ari Gonçalves, por exemplo, realiza atendimento aos pacientes no HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento) e no HC (Hospital das Clínicas Dr. Wilson Franco). A expectativa é que sejam atendidos 300 pacientes por dia nas duas unidades hospitalares do Governo de Roraima.
“Inicialmente pedimos que todos os pacientes que faziam diálise na Clínica Renal de Roraima se dirijam ao HGR no horário que seria o tratamento, que faremos a triagem e depois será designado para a diálise no HGR ou HC”, afirmou o coordenador do setor de Nefrologia do HGR, Fabrício Lessa.
De acordo com o diretor do Centro de Hemodiálise, André Silva, o procedimento de terapia renal será realizado tanto para pacientes crônicos, como também para pessoas que se encontram internadas em UTI [Unidade de Terapia Intensiva].
“Nós contamos com toda a infraestrutura para oferecer o suporte aos pacientes, suporte a vida e a realização das sessões de hemodiálise sem comprometer absolutamente nada”, ressaltou o representante.
SOBRE O TRATAMENTO
A insuficiência renal crônica é uma doença que não tem cura, mas possui um tratamento para melhorar a qualidade de vida desse paciente.
Entre métodos está hemodiálise [procedimento em que uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho de um rim doente] ou diálise peritoneal [o processo ocorre dentro do corpo do paciente, com auxílio de um filtro natural como substituto da função renal], além do tratamento com medicamentos e uma dieta balanceada.
“O tratamento serve para limpar o sangue do paciente e fazer a substituição do rim que não está funcionando. Os pacientes precisam passar pela diálise para evitar que tenham intoxicações no sangue, porque o rim não tá eliminando as toxinas do corpo”, explicou Fabrício Lessa.
IMPACTOS DA MIGRAÇÃO
Desde o agravamento da crise migratória na Venezuela, diversos serviços do SUS no Estado têm enfrentado desafios para atender ao grande número de pacientes. Entre os setores mais impactados está a hemodiálise.
De acordo com um levantamento da própria Sesau, a média de atendimento realizados pela Clínica Renal de Roraima foi de 700 acompanhamentos em 2022. A unidade era a única a oferecer esse tipo de serviço no Estado.
Imigrante de nacionalidade venezuelana, Maria de Los Angeles, de 38 anos, está desempregada e há seis meses tem passado pelo tratamento de hemodiálise em Roraima.
"Espero que as coisas melhorem e nós [pacientes] consigamos continuar com a hemodiálise, porque precisamos disso para viver", contou a paciente.
Além do Centro de Hemodiálise Ari Gonçalves, a Sesau também firmou contrato com HME Soluções e Saúde LTDA, de São Paulo.
As estratégias desempenhadas pelos estados no combate às IST’s (Infecções Sexualmente Transmissíveis) estão sendo debatidas em reunião do Projeto Fortalecimento de Prevenção Combinada e Cuidado Contínuo em HIV/IST, uma iniciativa da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) em parceria com o Ministério da Saúde.
Iniciada nessa terça-feira, 12, a ação se estenderá até amanhã, 13, no auditório da OPAS em Brasília. O estado de Roraima é sendo representado pela coordenadora geral de Vigilância em Saúde da Sesau (Secretaria de Saúde), Valdirene Oliveira.
Além do MS, o projeto conta com a parceria da UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS) e ENSP/Fiocruz (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca), tendo como proposta o fortalecimento de ações de prevenção e cuidado em relação ao HIV/IST.
“Nós temos desenvolvido esse projeto com a OPAS desde 2020 e essa é a segunda vez que o Estado vem até Brasília para apresentar os resultados desta importante estratégia”, ressaltou Valdirene.
Também fazem parte da comitiva de Roraima o diretor do DVE (Departamento de Vigilância Epidemiológica), José Vieira Filho; da gerente do Núcleo de Controle das DST/AIDS, Sumaia Dias; e da técnica do Núcleo de DST/AIDS, Nelma Cavalcante.
DISCUSSÕES
Durante o encontro, cada estado terá a oportunidade de apresentar as principais ações desenvolvidas e os resultados alcançados no âmbito do projeto, além de discutir os avanços, desafios e perspectivas para o futuro.
Um foco importante das discussões envolve as boas práticas adotadas e as potencialidades para fortalecer a atuação da sociedade civil e das ações entre pares de base comunitária, e também as estratégias determinantes para eliminar a transmissão vertical do HIV/Sífilis e das Hepatites Virais, visando garantir uma saúde mais segura e promover um futuro livre dessas doenças.
“Tem sido motivo de orgulho poder estar a frente junto com os técnicos do Núcleo de DST/AIDS, tanto no acompanhamento e desenvolvimento [de ações de combate], quanto no planejamento dessas estratégias, fazendo de Roraima um exemplo para outros estados”, completou.
Para Valdirene, a participação da CGVS no evento é um reflexo do compromisso do Governo de Roraima em contribuir para a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida da população.
“O trabalho conjunto com outras entidades e órgãos públicos é essencial para enfrentar os desafios impostos pelo HIV/IST e alcançar resultados positivos na prevenção e cuidado dessas doenças”, concluiu.
Para superar a falta de empresas em Roraima para atendimento a pessoas que necessitam de tratamento renal, o Governo do Estado, por meio da Sesau (Secretaria de Saúde) credenciou três empresas para atender a população.
A expectativa é que somente neste segundo semestre, mais de 2 mil pessoas possam ser atendidas, reduzindo a fila que existe hoje e minorando o sofrimento dos pacientes que hoje dispõe de apenas uma clínica de atendimento.
“Não haverá paralisação no atendimento à população que precisa de hemodiálise. Com a participação dessas três empresas, vamos aumentar o atendimento, aliviar a pressão nos hospitais e reduzir as filas em pelo menos 30%. Nosso compromisso é com a população”, destaca a secretária de Saúde, Cecília Lorenzon.
De acordo com dados da pasta, cerca de 12 pacientes aguardam vaga internados no HC (Hospital das Clínicas). Isso significa que a empresa local não recebe há semanas os pacientes novos.
O total de pacientes renais crônicos atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na capital e também pacientes oriundos do interior totalizam 348 indivíduos. Contudo, 35% legalmente devem ser transferidos ao novo centro de tratamento para pacientes crônicos.
Segundo a secretária da Sesau, o total de pacientes que devem ser transferidos ao novo centro de diálise em Boa Vista, vai atender a legislação sanitária, garantir a segurança do paciente que depende dos critérios bem definidos, como ser regulado o mais rápido possível, evitando riscos de infecções por permanecer dentro de hospitais, como tem sido , por falta de vagas para pacientes novos .
“O governo está empenhado em melhorar a vida das pessoas. Por isso, estamos buscando soluções legais para atender essa grande demanda que surgiu com a migração”, completou Cecília.
EMPRESAS CREDENCIADAS
Como o processo de credenciamento foi aberto para todo o país, a fim de atrair mais empresas para atender à população, três empresas foram credenciadas, passando por todas as etapas jurídicas e órgãos de controle, sendo elas: a Clínica Renal de Roraima; a HME Soluções e Saúde LTDA, de São Paulo; e o Centro de Hemodiálise Ari Gonçalves, do Pará.
Nesse processo, o Centro de Hemodiálise Ari Gonçalves já assinou contrato com a Sesau para iniciar os trabalhos imediatamente. A HME está com a nota de empenho aguardando liberação, enquanto a Clínica Renal de Roraima já passou pelo processo de análise técnica, aguardando apenas a validação jurídica, que deve ser concluída até o fim do mês.
“Com essa nova estrutura de atendimento, além de otimizar o fluxo, o governo também conseguirá reduzir os gastos com cada atendimento oferecido à população.
IMPACTOS DA MIGRAÇÃO
Desde o agravamento da crise migratória na Venezuela, diversos serviços do SUS no Estado têm enfrentado desafios para atender ao grande número de pacientes. Entre os setores mais impactados está a hemodiálise.
De acordo com um levantamento da Sesau (Secretaria Estadual), a média de atendimento realizados pela Clínica Renal de Roraima foi de 700 acompanhamentos em 2022. A unidade era a única a oferecer esse tipo de serviço no Estado.
No ano passado, a empresa foi vencedora na concorrência por oferecer o menor preço para realizar atendimentos à população. No entanto, o aumento repentino na demanda resultou no surgimento de filas de espera e problemas na prestação dos serviços.
A Clínica Médica Especializada Coronel Mota inaugurou nesta segunda-feira, 10, a nova sala de raio-X da unidade. A novidade visa ampliar o atendimento da população roraimense, oferecendo um espaço com equipamentos de última geração.
Entre os equipamentos destinados para o novo espaço está o conjunto radiológico digital Raio-X HF-630, desenvolvido com tecnologia nacional. Os treinamentos iniciaram na manhã desta segunda-feira.
O Governo adquiriu três modelos por meio de recursos próprios, resultando em um investimento total de R$ 9.147.000.
“Hoje estamos com um equipamento novo, mais moderno e digital. O aparelho digitaliza o exame automaticamente e envia para o computador, onde os médicos têm acesso de forma online”, explicou a assessora especial da Gerência Técnica do Coronel Mota, Raudenya Pereira.
Somente no primeiro semestre deste ano, a unidade realizou 13.625 exames de raio-X. A expectativa é que esse número passe a dobrar com a implantação da nova máquina.
A técnica em radiologia Ana Quezia Oliveira atua na Clínica Coronel Mota desde 2013 e relatou a satisfação de estar participando do treinamento da nova sala.
“Esse novo aparelho vai facilitar a nossa vida como técnicos e também a do paciente. O tempo de espera do paciente vai ser menor e poderemos fazer mais exames, a qualidade será melhor e também os médicos que terão a imagem automaticamente em seu consultório”, reforçou.