Nesta sexta-feira, 21, o Caps AD III (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) promoveu uma palestra na Cadeia Pública Feminina, com o intuito de sensibilizar as detentas sobre a dependência química e seus impactos.
A atividade serviu como troca de experiências e reflexão sobre os desafios da dependência química, trouxe à tona questões que muitas vezes são negligenciadas, mas que são cruciais para a reintegração social e o processo de recuperação dessas mulheres. O evento foi realizado em parceria com a equipe de saúde da unidade e organizado pela psicóloga Suellen Araújo e pela terapeuta ocupacional Gabriela Melo.
A palestra informou e orientou os participantes sobre as consequências do uso abusivo de substâncias, além de abordar o tratamento oferecido pelo Caps AD III no compromisso com a saúde mental e apoio psicossocial das pessoas em situação de vulnerabilidade. A unidade também contribui para um ambiente mais inclusivo e humano no tratamento da dependência química.
Segundo a psicóloga Suellen Araújo, o evento faz alusão ao Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, celebrado no dia 20 de fevereiro.
“Foi um dia de palestras, de informação para essas mulheres, com esse objetivo de falar sobre a dependência química, de falar sobre as consequências do uso abusivo, das drogas ilícitas, e falar também sobre o trabalho do Caps AD III, do que é realizado, do que nós temos hoje a ofertar para a população”, afirmou.
A Secretaria de Saúde participou na tarde desta quarta-feira, 19, do webinário nacional sobre vigilância e manejo da Febre Oropouche, com foco na atenção integrada à saúde materno-infantil.
O seminário, promovido pelo Ministério da Saúde, buscou esclarecer e melhorar o manejo clínico da febre Oropouche, orientando os profissionais sobre como lidar com os impactos que a doença pode ter em gestantes e crianças.
“Esse webinário é voltado para o manejo clínico da febre do Oropouche com atenção para a parte materna infantil, tendo em vista que a febre ocasiona já algumas situações, como o abortamento, a criança pode nascer com alguma sequela neurológica, inclusive com microcefalia e levar até ao óbito”, destacou a gerente do Núcleo Estadual de Controle da Febre Amarela e Dengue, Rosângela Santos.
O evento, realizado de forma online, foi destinado a todas as unidades de saúde no território nacional, incluindo profissionais da vigilância epidemiológica, atenção primária e especializada, gestores de saúde pública, pesquisadores, acadêmicos e a população em geral.
O evento abordou a importância da necessidade de aprimorar os protocolos de manejo clínico para esse público específico.
“Levando em consideração o nosso cenário em Roraima, esse Webinário foi enviado para todas as unidades de vigilância hospitalar e para atenção especializada, exatamente para que a maioria dos profissionais que estão nessa rede de assistência participem desse webinário”, acrescentou.
A Unacon-RR (Unidade de Alta Complexidade em Oncologia de Roraima) realizou a 12ª edição do Girafolia, reunindo pacientes que estão em tratamento de saúde em uma ação leve e divertida.
A festa, organizada pelo Grupo de Apoio Psicossocial Girassol, foi realizada nesta segunda-feira, 17, no auditório do HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento).
“O grupo já existe desde 2013, e é uma tradição entre nós fazermos a celebração da vida. Então, nas diferentes ocasiões festivas, nós participamos, e hoje é dia de celebrar a alegria de viver, a alegria de estarmos reunidas, celebrando a vida com muito amor, com muito afeto, com muito carinho e também vibrando pela saúde”, afirmou a psicóloga da Unacon, Nara Lisiane.
Marlene Costa é uma das pacientes que realiza tratamento na Unacon-RR, e uma de suas atividades prediletas é participar dos encontros do Grupo Girassol.
“Participar de uma programação dessa é sempre uma renovação. Mais um ano de carnaval tem que ser comemorado, porque a vida tem que ser celebrada. Cada dia, cada ano, é uma oportunidade de renovação”, destacou a paciente.
GRUPO GIRASSOL
Em atividade desde 2013, o Grupo de Apoio Psicossocial Girassol presta apoio incondicional para pacientes oncológicas em tratamento na Unacon-RR. Além de rodas de conversa, o grupo desenvolve outras atividades com foco na orientação e na melhoria da qualidade de vida para as mulheres que enfrentam os mais diversos tipos de câncer.
Os encontros do grupo são semanais, permitindo que as pacientes assistidas possam lidar com o tratamento de forma mais tranquila.
O nome do grupo faz alusão ao girassol, uma flor que se move em função do sol, de cor vibrante e simbolismo de vitalidade e energias positivas.
Em tempos fechados, o girassol costuma se fechar para o ambiente, sempre se inclinando em direção a outra flor de sua espécie. O nome foi ideia de uma paciente que também passou por tratamento na unidade.
A Sesau (Secretaria de Saúde) realizou nesta segunda-feira, 17, a oficina de implementação do Programa Mais Acesso a Especialistas. O evento ocorreu no auditório da CGVS (Coordenação Geral de Vigilância em Saúde) e teve como objetivo ampliar e qualificar o acesso à atenção especializada em saúde, oferecendo um atendimento melhor ao usuário inserido na Rede de Atenção à Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde.
O secretário Adjunto de Saúde, Dr. Edson Castro, destacou o objetivo da oficina e os benefícios para o usuário do Sistema Único de Saúde. "O Programa Mais Acesso a Especialistas tem como objetivo ampliar e qualificar o acesso, diminuindo a burocracia e as filas", afirmou.
Segundo a coordenadora geral de Atenção Básica da Sesau, Cinthia Brasil, foi pactuada a inserção de quatro especialidades [oncologista, oftalmologista, ortopedista e cardiologista] no Programa, que deverão resolver todo o processo de exames e consultas dos pacientes em tempo hábil.
"Estamos realizando a oficina para ativar o plano que elaboramos para a implantação do Programa em Roraima. O programa visa proporcionar um cuidado integral ao paciente. Ele tem como objetivo otimizar o atendimento dentro da rede, atendendo-o em todas as suas necessidades, dentro de um prazo estabelecido", ressaltou.
Para a coordenadora da Atenção Primária do município de Bonfim, Gabriele Castro, o projeto tem grande importância para o aprimoramento das práticas de gestão da saúde no Estado.
"A iniciativa facilita o acesso às consultas e exames especializados, além de reduzir o tempo de espera nas filas dentro da rede de assistência especializada. A oficina de hoje foi muito esclarecedora quanto ao fluxograma de como funciona a rede de regularização do paciente, desde o encaminhamento à atenção básica até o momento em que o paciente tenha acesso à consulta com o especialista", pontuou Gabriele.
O Governo de Roraima, por meio da Sesau (Secretaria de Saúde), desempenhou um papel fundamental no fortalecimento da saúde pública no Estado ao longo de 2024, com diversas iniciativas para promover a saúde e qualificar os profissionais da Atenção Primária.
A CGAB (Coordenadoria Geral de Atenção Básica) da Sesau coordena 12 núcleos de ações programáticas, sendo eles: Saúde da Mulher, Saúde Bucal, da Criança, do Adolescente e Jovem, do Homem, da Pessoa Idosa e dos Povos Indígenas. Inclui ainda a Atenção à Saúde da pessoa Negra, da Família, Saúde Prisional, Ações Programáticas de Alimentação e Nutrição, e o Núcleo de Telessaúde.
Juntos, os núcleos realizaram inúmeras ações em parceria com outras secretarias estaduais e municipais, com o objetivo de consolidar os avanços e ampliar a qualidade do atendimento.
“Hoje gerenciamos toda a Atenção Básica do Estado, trazendo para mais perto os municípios e os seus coordenadores, qualificando os profissionais e estimulando a cada dia, para que eles desenvolvam com mais excelência suas funções dentro da saúde”, afirmou a diretora da Atenção Básica, Michelle Barcellos.
A implementação de metodologias como a Planifica SUS e a TeleEstomatologia, bem como a atuação integrada com as equipes de saúde prisionais, também foram iniciativas essenciais para promover um atendimento mais qualificado e acessível à população roraimense.
Outro ponto relevante foi a capacitação de profissionais, entre parteiras tradicionais e agentes indígenas de saúde, no processo de reanimação neonatal, além de importantes workshops sobre saúde mental, racismo institucional e a implementação de políticas antirracistas.
“Temos como função e meta qualificar os profissionais, temos ações, cursos que promovemos para profissionais do Estado e dos municípios, como o Método Canguru, como o Planifica do SUS, nós fazemos visitas nas UBS de todos os municípios participantes para que possamos a cada dia melhorar a excelência do atendimento”, ressaltou a diretora.