Em alusão ao Setembro Amarelo, mês de sensibilização sobre a prevenção ao suicídio, o HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento) deu início nesta segunda-feira, 11, às ações da campanha “Falar é a Melhor Opção”.
A coordenadora do setor de psicologia do HGR, Brígida Dantas, explicou que o principal objetivo é combater a prevenção ao suicídio sensibilizando o público visitante e servidores do HGR com palestras e rodas de conversa.
“Abrimos hoje com a árvore da vida, que estimula as pessoas a escrever uma palavra de incentivo a quem está tentando desistir da vida”, afirmou a coordenadora do setor de psicologia do HGR, Brígida Dantas.
Além de apresentações musicais e rodas de conversas direcionadas para servidores e pacientes da unidade, a programação conta ainda com um mural repleto de mensagens positivas. As atividades seguem até o dia 15.
A coordenadora reforça ainda uma campanha interna para promover o atendimento psicológico voltado aos servidores do HGR. E enfatiza ainda que quem cuida também merece ser cuidado.
“O nosso Núcleo atende os servidores do HGR que estão precisando de acolhimento, fazemos as primeiras escutas com o atendimento focal e depois encaminhamos para a rede de apoio do estado”, ressaltou.
A servidora Ana Lúcia Araújo, de 53 anos, ficou empolgada com a recepção alegre logo na entrada do hospital em plena segunda-feira. Ela trabalha há 19 anos na unidade e se depara com diversas tentativas de suicídio e conta a importância de um apoio profissional.
“É importante estar alertando as pessoas, sensibilizá-los até a procurar ajuda pois sozinhos nós não conseguimos resolver os nossos problemas. Nessa situação a pessoa precisa procurar apoio técnico”, frisou.
PROGRAMAÇÃO
11/09 – Abertura da programação com sensibilização, com voz e violão e a árvore da vida.
Horário: 9h
Local: Recepção HGR
11/09 – Roda de conversa: mitos e verdades sobre o suicídio
Horário: 14h30
Local: Auditório
12/09 – Palestra com Carolina Scheffer: pronto socorro e manejo paciente com tentativa de suicídio
Horário: 9h30
Local: Auditório
12/09 – Panfletagem nos setores sobre o cuidado com a saúde mental e divulgação da sala de atendimento focal
Horário: 15h
Local: HGR
13/09 – Panfletagem nos setores sobre o cuidado com a saúde mental e divulgação da sala de atendimento focal
Horário: 11h30
Local: HGR
14/09 – Ação em parceria com a instituição Pirilampos
Horários: 9h
Local: HGR
14/09 – Triagem de servidores
Horário: 16h
Local: Sala de psicologia do HGR
15/09 – Panfletagem nos setores sobre o cuidado com a saúde mental e divulgação da sala de atendimento focal
Horário: 9h30
Local: HGR
15/09 - Panfletagem nos setores sobre o cuidado com a saúde mental e divulgação da sala de atendimento focal
A Policlínica Hospital Coronel Mota iniciou a programação do Setembro Amarelo na manhã desta quarta-feira, dia 06, com a realização de uma blitz informativa junto a motoristas que trafegam pela avenida Capitão Júlio Bezerra.
A ação tem como objetivo falar sobre os mitos e verdades relacionados ao suicídio. No Brasil, estima-se que o número de suicídios pode chegar a 14 mil, com média de 38 óbitos por dia.
“Nós sabemos que é um tabu ainda falar sobre o suicídio, as pessoas não gostam muito de falar sobre esse assunto. Na panfletagem, várias pessoas disseram estar passando por isso e agradeceram pelas mensagens de apoio”, afirmou o responsável do setor de Psicologia e Psiquiatria do Coronel Mota, Suely Melo.
A estudante Pietra Varela, de 22 anos, estava passando pelo local em direção a um compromisso quando foi surpreendida pela entrega de panfletos.
“Se você não tem [depressão] você conhece alguém que passa por isso, e é muito importante ter essa divulgação para as pessoas saberem que a vida delas importa e às vezes alguém está precisando de uma palavra de apoio e isso conta muito no dia de uma pessoa, achei muito interessante isso”, complementou a jovem.
A programação alusiva à campanha Setembro Amarelo se estenderá até o fim deste mês.
Confira a programação
06/09 - Ação distribuição de informativos sobre o tema e mensagens de autoestima aos motoristas
Local: Avenida Capitão Júlio Bezerra (em frente ao ambulatório de Psiquiatria)
Horário: Das 9h às 10h
15/09 - Live - Prevenção ao suicídio: “O Escutar como Caminho”
Palestrantes: Psicólogos Cassia Dias e Humberto Caldas
Horário: 10h
Plataforma: Instagram
22/09 - Distribuição de brinde aos servidores com mensagem de apoio.
Local: Avenida Capitão Júlio Bezerra (em frente ao ambulatório de Psiquiatria)
29/09 - Palestra para alunos da Escola Estadual São José
O HMI (Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth) tem investido cada vez mais em ações que visem garantir humanização para as gestantes e recém-nascidos atendidos na unidade.
Nas questões relacionadas à assistência em saúde aos povos originários, a atenção tem mais nuances, uma vez que é preciso respeitar as particularidades de cada etnia. Só este ano, a unidade realizou 1.311 partos de mulheres indígenas.
Para garantir o conforto necessário para as mães indígenas, o Materno-Infantil passou a contar com redários para que elas se sintam mais perto de suas tradições.
De acordo com o coordenador da Saúde Indígena do HMI, Aharon Macuxi, a internação das mulheres indígenas era muitas vezes prolongada por causa de constantes dores lombares causadas pelo não costume de dormir em camas.
“Nosso objetivo é diminuir essa permanência das pacientes aqui na unidade, aumentar o conforto e bem-estar delas, porque é a cultura que elas vivenciam nas comunidades”, explicou.
As primeiras pacientes a usufruir dos redários são da etnia Yanomami e não falam português, mas em conversa com a técnica em enfermagem, Karolayne Martiles, as usuárias mostraram sua gratidão pelo ambiente mais acolhedor.
“As dores lombares eram algo que elas sempre colocavam em pauta e retardavam o tratamento delas. A mãe que está conosco alegou que agora está mais confortável, se sentindo amparada e em casa, elas gostaram tanto das redes que querem levar consigo para a Casai [Casa de Saúde Indígena]”, relatou a intérprete.
ATENÇÃO INDÍGENA
A coordenação de Saúde Indígena atua desde 2019 realizando o acolhimento de gestantes e puérperas dentro da Maternidade. O encaminhamento das pacientes ocorre tanto através do Dsei-Y (Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami) quanto pelo Dsei-L (Distrito Sanitário Especial Indígena do Leste).
Além disso, há mulheres que procuram atendimento de forma espontânea, onde a paciente chega direto da comunidade sem o assessoramento de entidade ligada à causa indígena.
A unidade conta com uma equipe técnica em enfermagem com conhecimento básico da língua materna e que o mesmo cuidado se estende a alimentação das pacientes, respeitando a cultura de cada uma delas.
“Nós já conquistamos bastantes coisas [desde 2019], como a coordenação em si, temos um cantinho reservado para elas aguardarem o transporte da Casai. Temos servidores voltados para a visão da saúde indígena que somam na coordenação, além de uma alimentação voltada para a cultura delas”, destacou o coordenador.
O setor de psicologia da Policlínica Coronel Mota dará início nesta quarta-feira, 06, a programação alusiva ao Setembro Amarelo, campanha que tem a como foco a prevenção do suicídio, sensibilizando a população sobre a depressão e outros transtornos psíquicos que afetam a vida das pessoas no mundo.
Conforme a responsável pelo setor, Suely Melo, a unidade realizará uma série de atividades ao longo do mês, entre elas panfletagem, entrega de mensagens positivas e orientação.
“É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está passando por esse problema e que está pensando em tirar a sua vida. Por isso, todos os anos fazemos essa programação do Setembro Amarelo com panfletagem, orientação e palestras”, reforçou.
Para se ter uma ideia da importância dos trabalhos de acolhimento desenvolvidos pela unidade, no período de janeiro a junho, o setor de Psicologia e Psiquiatria do Coronel Mota contabilizou 3.362 atendimentos com o psicólogo. Enquanto que consultas com o psiquiatra somaram 7.233 atendimentos.
“É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha. Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave”, destacou Suely.
SOBRE A CAMPANHA
Criada em 2014 por meio da parceria entre a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) e CFM (Conselho Federal de Medicina), a campanha Setembro Amarelo promove uma série de ações para conscientizar as pessoas sobre a prevenção ao suicídio. A data mundial é celebrada anualmente no dia 10 de setembro.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), mais de 700 suicídios são registrados em todo mundo, mas esse número pode ser ainda maior, devido às subnotificações, podendo chegar a 1 milhão de casos.
No Brasil, estima-se que o número de mortos em decorrência do suicídio pode chegar a 14 mil, com média de 38 óbitos por dia. Por esse motivo é importante reforçar a necessidade de promover atividades que visem melhorar a saúde mental da população.
Confira a programação:
06/09 - Ação distribuição de informativos sobre o tema e mensagens de autoestima aos motoristas
Local: Avenida Capitão Júlio Bezerra (em frente ao ambulatório de Psiquiatria)
Horário: Das 9h às 10h
15/09 - Live - Prevenção ao suicídio: “O Escutar como Caminho”
Palestrantes: Psicólogos Cassia Dias e Humberto Caldas
Horário: 10h
Plataforma: Será informada posteriormente
22/09 - Distribuição de brinde aos servidores com mensagem de apoio.
Local: Avenida Capitão Júlio Bezerra (em frente ao ambulatório de Psiquiatria)
Horário: Será informado posteriormente
29/09 - Palestra para alunos da Escola Estadual São José
A Praça do Mirandinha, no bairro Caçari, foi o local escolhido para o encerramento da Campanha Agosto Dourado, com um piquenique Mamaço, que reuniu mais de 50 mães, no fim da tarde desse sábado, dia 26.
A cor dourada foi escolhida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para definir o leite materno como alimento padrão ouro para a saúde dos bebês e simboliza a luta pelo incentivo à amamentação. É também uma maneira de reforçar a importância do aleitamento materno, alimento que concentra todos os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento do bebê.
A coordenadora do BLH (Banco de Leite do Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth), Silvia Furlin, destacou a importância da campanha Agosto Dourado que tem o objetivo de incentivar as mães que amamentam e as que são doadoras.
“O leite materno é o padrão ouro de qualidade, é o melhor alimento e o mais completo. O Agosto Dourado vem justamente para a gente incentivar e apoiar as ações de aleitamento materno para todas as mães, sejam elas mães que amamentam e mães que doam leite. E o nosso piquenique Mamaço veio para gente fazer essa junção entre mães doadoras e mães prematuras, ou seja, aquelas mães que doam seu leite e as mães que recebem leite para seus bebês”, disse a coordenadora Silvia.
Ela ressaltou a importância do Banco de Leite que trabalha com uma equipe multidisciplinar e conta atualmente com 105 mães doadoras, além de identificar os motivos porque algumas mães não conseguem amamentar.
“Esse encontro é importante para que nossas ações de aleitamento materno cresçam e sejam cada vez mais incentivadas pela população. Não existe leite fraco. Isso é mito e toda mulher é capaz de produzir um leite completo nutricionalmente. A gente precisa identificar as causas do desmame precoce, porque essa mãe não está conseguindo amamentar. Temos uma equipe multidisciplinar que atende no nosso laboratório, de segunda a sexta-feira, e presta um serviço de apoio a todas as mulheres, inclusive às mães que têm dificuldade na amamentação”, explicou a coordenadora.
A deputada estadual Ângela Águida Portela é mãe, avó e apoiadora da ação. Ela falou que é uma satisfação poder contribuir com o Agosto Dourado que tem uma importância enorme.
“Há anos estamos acompanhando esse trabalho da Maternidade com o Banco de Leite. É um prazer e uma satisfação. Eu sou mãe, amamentei, já sou avó e incentivei o aleitamento para minha filha que amamentou meu netinho por um ano. Sabemos da importância do leite e do ato de amamentar, mas também o desprendimento da doação quando a mulher tem leite sobrando. Quero parabenizar o Governo do Estado, a diretora do Banco de Leite, Silvia, e toda a equipe envolvida e faço um apelo às mulheres, para que elas tenham essa empatia pela causa da doação de leite e participem desse ato de amor que é amamentar os seus bebês”.
Mães ressaltaram a importância da amamentação e o apoio do Banco de Leite
Taliane Batista, mãe de um bebê prematuro, contou que o filho teve que ficar três meses na incubadora na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e, como ele não podia mamar, recebia o leite materno de mães doadoras o que foi fundamental para sua recuperação.
“O Ícaro nasceu prematuro, de baixo peso, e ficou muito tempo na incubadora na UTI. Como não podia mamar, ele foi agraciado com o leite de doadoras. A equipe do Banco de Leite dá todo amparo, mesmo que a gente não esteja amamentando, a equipe estimula com massagem para a gente ir guardando aquele pouco leitinho para doar para nossos próprios bebês”.
A mãe do Alexandre, de cinco meses, Maria Josiane disse que despertou para o ato de doar depois que viu a necessidade de leite para muitos bebês que estão na UTI. Ela lembrou que o seu filho é alimentado somente com o leite materno e, como ela produz muito leite, pode doar ao Banco de Leite e ajudar a alimentar outras crianças.
“Isso mesmo. Eu tenho muito leite e vi a necessidade de doar para as crianças que ficam na UTI. É uma satisfação. Toda semana uma equipe do Corpo de Bombeiros vai buscar na minha casa. É muito gratificante saber que estou ajudando a alimentar outros bebês com o que há de mais importante”.
Mãe de dois filhos, um de oito anos e uma bebê de 41 dias, Eliane dos Santos, falou da felicidade que é ter leite para a sua filha.
“Eu acho incrível, como mãe, poder prover o alimento para minha filha. É uma fonte de nutrição, de saúde para ela. Então, tudo que a gente ouve nas palestras, e a orientação que é recebida na Maternidade, eu vejo como a forma que eu tenho de cuidar da saúde dela. Eu vou amamentar até quando ela quiser. Para mim é maravilhoso e tranquilo. É um ato de amor e de troca”, frisou.
As mães e os bebês participaram de uma aula de ioga ministrada pela professora Levine Carvalho, que falou sobre os benefícios da ioga para as mães.
“A ioga traz concentração e tranquilidade para as mães. É um momento que elas têm e se permitem ficar bem com os bebês bem juntos. É muito importante. Fortalece o vínculo mãe e bebê, e as crianças adoraram. Foi muito boa a experiência. Eles se concentraram e ficaram bem tranquilos”, finalizou.