O mundo celebra nesta sexta-feira, 8 de março, o Dia Internacional da Mulher. A data reforça as conquistas alcançadas por elas ao longo dos últimos séculos, além de alertar sobre as desigualdades de gênero que ainda persistem em existir.

Na saúde, a sensibilidade delas faz toda a diferença na prestação de serviços de qualidade, tanto nas atividades administrativas quanto na atenção direta ao paciente do SUS (Sistema Único de Saúde).

Pela Sesau (Secretaria de Saúde), segundo dados da Coordenadoria Geral de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, elas representam 6.430 dos 9.508 servidores da pasta, entre efetivos, comissionados, cooperativados e seletivados. Uma mão de obra que ajuda a mover a saúde de Roraima.

“Todos os seres humanos são capazes de amar e de cuidar, mas a mulher em especial é capaz de amar, de cuidar, de zelar e de enxergar além da necessidade do próximo, vendo até necessidades pessoais. Esse é o acolhimento que toda mulher tem capacidade de fazer e nós somos exatamente a força que move a saúde de Roraima”, afirmou a secretária da Sesau, Cecília Lorenzon.

Entre as mais de 6 mil trabalhadoras que fortalecem a assistência em saúde da Rede Estadual de Saúde está Derlane Alcântara, que atualmente é a grande responsável por coordenar o setor de Serviço Social do Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento.

“A parte que gratifica não é só a questão financeira.  Eu me sinto bem quando consigo resolver ou dar pelo menos um caminho, uma orientação, para que aquele problema seja resolvido. É correria? É, e conciliar tudo isso com a vida pessoal também é complicado, mas é gratificante”, destacou.

Enfermeira atua na linha de frente no HGR

Atuando há 10 anos na assistência ao paciente, período onde passou por vários setores da saúde, a enfermeira Eloilda Tomaz é outro exemplo de mulher inspiradora.

Ela revela que a intenção de trabalhar com o público sempre esteve em seus planos, fato que lhe conferiu a oportunidade de fazer parte da equipe do Pronto Socorro Airton Rocha, unidade que faz parte do complexo do HGR.

“O Pronto Socorro Airton Rocha é um local onde a gente recebe pacientes em situação difícil, como pessoas com risco de parada respiratória. Então, nós temos sempre que estar em alerta, em constante vigilância, para atendê-los com base nos sinais e sintomas que eles apresentam e, juntamente com o médico e os demais membros da equipe, realizar o melhor atendimento possível”, explicou. Ela atende, em média, 20 pacientes por dia.

Servidora concursada desde 2018, Eloilda, assim como outros profissionais de saúde, fez parte da linha de frente da pandemia de covid-19, vírus que colocou o mundo inteiro em alerta máximo de 2020 a 2022.

Mesmo com o temor de se infectar com a doença ou levá-la para o seio familiar, a enfermeira relatou que a sensibilidade de cuidar do próximo sempre falou mais alto, principalmente naquele período.

“Era como se estivéssemos em uma guerra e foi um processo muito pesado, com cenas indescritíveis que nunca visto na vida, e se manter de pé, firme, forte, tendo que ser técnica e científica, não deixando me levar para o lado emocional, apesar de algumas vezes ser complicado, mas a nossa equipe se manteve firme para conseguir salvar muito mais pessoas”, pontuou.

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JORNALISTA: Minervaldo Lopes

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

A organização dos fluxos de atendimento ao paciente no Sistema Único de Saúde foi o tema da primeira reunião do ano da Câmara Técnica de Regulação em Saúde de Roraima.

O encontro foi realizado nesta quarta-feira, 6, no auditório da Superintendência do Ministério da Saúde em Roraima, localizado no Centro de Boa Vista.

“A Câmara Técnica é um espaço de discussões, onde a gente pactua, formula e expressa as dificuldades que temos na regulação da saúde, como quais são as estratégias que podemos, por exemplo, adotar para melhorar a questão das filas [de espera] e qual sistema adotar junto ao Ministério da Saúde. Hoje é a abertura dos trabalhos de 2024 e nós teremos muitos encontros para a definição de protocolos de acesso, fluxos e outras prioridades que estarão sendo debatidas com todos os segmentos”, explicou a diretora do Departamento de Regulação da Sesau (Secretaria de Saúde), Nadja Salgueiro.

Além de a presença dos coordenadores de Regulação e Atenção Básica do Estado e dos municípios, o encontro contou com a participação de representes da Superintendência Regional do Ministério da Saúde, do Conselho Estadual de Saúde, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde e dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas no Leste e Yanomami. 

A secretária-adjunta da Sesau, Adilma Lucena, ressaltou a importância da reunião, principalmente levando em consideração a particularidade que Roraima possui frente aos outros estados do País.

“Hoje a reunião foi bastante produtiva. Foi elaborado o Calendário Anual das reuniões, onde estão envolvidos todos os municípios, bem como os Distritos Sanitários indígenas, uma vez que estamos em uma reunião que a gente tem situações atípicas que os outros estados não têm. Então, há a necessidade de discutir para que possamos fazer os fluxos de acordo com a nossa necessidade local”, destacou.

Para a coordenadora de Atenção em Saúde Indígena do Estado, Lúcia Paiva, a Câmara Técnica de Regulação em Saúde é vital para que cada ente federativo entenda a importância do seu papel na promoção de uma saúde de qualidade ao paciente do SUS.

“Para a saúde [como um todo], a existência dessa Câmara é muito importante, e a participação dos DSEIs, do Estado e municípios é necessária. Nas reuniões distritais, os Distritos sempre reclamam sobre a forma como são realizadas as remoções [de pacientes], sobre as consultas eletivas, a oferta de exames. É aqui [na reunião da Câmara] que cada ente participante coloca o seu problema e, em conjunto, todos nós vamos propor uma solução, principalmente para os municípios mais distantes”, pontuou.

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Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, a Sesau (Secretaria de Saúde), por meio do programa Saúde Itinerante, estará ofertando até esta sexta-feira, 8, serviços de cuidados com a saúde da mulher para as servidoras da pasta.

Os trabalhos foram iniciados nesta quinta-feira, 7, com a disponibilização da Unidade Móvel de Saúde da Mulher Itinerante no pátio da Sesau, na rua Madri, 180, bairro Aeroporto.

“A nossa intenção é fazer mais de 300 atendimentos nesses dois dias de ação, ajudando inclusive a tirá-las da fila de espera de alguns Postos de Saúde, e impulsionar o cuidado do servidor, através da Sesau”, afirmou o diretor do Departamento de Políticas de Saúde Itinerante, Genival Ferreira.

Por lá, as interessadas têm acesso aos serviços de mamografia e ultrassons de mama, transvarginal e pélvica.

“É de grande importância esse trabalho que a Sesau tem feito, porque às vezes a gente não tem tempo para estar saindo, indo até um Posto de Saúde. Inclusive, trazer esse serviço demonstra a preocupação que a Secretaria tem com o bem-estar do servidor”, ressaltou a assistente administrativa do Departamento de Transportes, Isabel Paula.

Além dos serviços da unidade móvel, as servidoras também poderão usufruir de consulta ginecológica, serviço que está sendo realizado na sala do Departamento de Políticas de Saúde Itinerante.

CELEBRAÇÃO

Na sexta-feira, 8, data de celebração do Dia Internacional da Mulher, a Sesau promoverá uma programação especial com atividades que incluem coffee break, apresentação musical, orientações sobre DST/Aids, ginástica laboral e dinâmica motivacional.

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A implementação do cuidado farmacêutico é o principal foco de uma oficina promovida por meio da parceria entre a Sesau (Secretaria de Saúde) de Roraima e o Ministério da Saúde. A ação iniciou na manhã desta terça-feira, 5, no auditório da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, no bairro São Francisco.

Roraima é o quarto estado do país e o primeiro da Região Norte a receber a oficina, e conta com a presença de representantes dos 15 municípios. As atividades encerram nesta quarta-feira, 6.

“A atividade inicia com a oficina, que tem uma parte teórica onde a gente fala sobre o que é o cuidado farmacêutico e sobre as ações do Ministério [da Saúde] relacionadas ao planejamento do cuidado farmacêutico, depois a gente fala sobre implementar o cuidado na ponta, de como o farmacêutico pode atuar clinicamente, e no segundo dia é um momento mais prático em que, em conjunto, nós levantamos necessidades pontuais do Estado para essa implementação”, destacou a consultora técnica do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, Agnes Nogueira Gossenheimer.

Agnes explicou ainda que o cuidado farmacêutico é uma pauta prioritária para o Governo Federal, sendo um ponto que está sendo bastante incentivado dentro da gestão da pasta, para que seja implementado em todos os estados.

“O Núcleo de Cuidado Farmacêutico faz com que [os Estados] tenham esse apoio institucional para que haja essa implementação de assistência farmacêutica, e esse cuidado nada mais é do que ofertar a segurança e as informações do serviço farmacêutico para a população, garantindo não só o acesso, mas também a qualidade no uso desses medicamentos e a efetividade no tratamento”, ressaltou.

Representando a Sesau, a secretária-adjunta de Saúde, Adilma Lucena, afirmou que receber a oficina é um privilégio para o Estado, visto as peculiaridades existentes em cada localidade da Região Amazônica.

“Por estarmos no Norte, Roraima vive situações que outros Estados não vivem, saímos de uma pandemia, temos Estados em regiões endêmicas, e aqui estamos enfrentando essa questão da dengue e outras arboviroses. Então, é importante para os profissionais fazerem uma imersão nessa oficina e possam extrair tudo o que é de informação”, disse.

Após o término da oficina, as atividades de implementação do cuidado farmacêutico continuam, com a realização de teleconsultoria. Pelo menos cinco encontros entre os gestores da Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica da Sesau e a DAF/MS estão previstos para acontecer até o fim deste ano.

“A oficina ocorrerá durante todo o dia de hoje [5], faremos a explanação sobre os pontos onde a nossa assistência farmacêutica evoluiu durante esses anos de gestão, amanhã [6] encerraremos a atividade com uma situação in loco e depois estaremos acrescentando ou melhorando nos pontos que o relatório do Ministério da Saúde preconizar”, pontuou o coordenador da CGAF, Charles Gonçalves.

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