No coração do Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth, o Dia das Mães deste ano está marcado por gestos de amor que vão muito além do cuidado rotineiro.

Com iniciativa e criatividade, as servidoras da unidade têm dedicado momentos especiais para produzir touquinhas coloridas e cheias de carinho para os pequenos que estão se preparando para deixar a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

Essas touquinhas, que inicialmente surgiram como uma solução prática para um desafio técnico na terapia intensiva, tornaram-se símbolos de afeição e cuidado.

Tudo começou com a necessidade de adaptar os equipamentos de suporte ventilatório para os bebês, que frequentemente não se ajustavam bem devido ao tamanho padrão das toucas que acompanham o kit de CPAP (Aparelho para Terapia da Apneia do Sono).

Percebendo a dificuldade, fisioterapeutas, enfermeiras e técnicas de enfermagem da unidade propuseram uma solução inovadora: usar malhas tubulares ortopédicas, que possuem mais elasticidade, para produzir toucas que se ajustassem melhor a diferentes tamanhos de cabeças.

Esta adaptação não só facilitou a fixação das traquéias de ventilação como também ofereceu mais conforto e calor para os recém-nascidos.

INSPIRAÇÃO PARA OUTRAS INICIATIVAS

Inspiradas pelo sucesso dessa iniciativa, outras equipes da Maternidade adotaram a ideia e começaram a incluir pequenos adereços nas touquinhas, especialmente em datas comemorativas, como Natal e Páscoa.

Agora, com a aproximação do Dia das Mães, as touquinhas receberam um toque especial com laços e detalhes que tornam cada peça única.

A enfermeira Roberta, uma das entusiastas do projeto, compartilhou como a equipe se sente motivada pelos feedbacks positivos das mães, que muitas vezes guardam as touquinhas como uma lembrança preciosa dos primeiros dias de vida de seus bebês.

“É emocionante. Cada dia aqui dentro é uma vitória. São pequenos detalhes, mas que fazem toda a diferença. É algo que fazemos com muito amor, entre uma atividade e outra, porque vemos o quanto isso aquece o coração das famílias. É amor, carinho, dedicação, cuidado e por trás disso tudo tem uma mãe e um pai reaprendendo a viver com o coração fora do peito”, disse Roberta.

Esse gesto simples mas repleto de significado ressalta o compromisso da Maternidade em oferecer não apenas cuidados médicos de alta qualidade, mas também um ambiente acolhedor e amoroso para os primeiros dias de vida dos novos cidadãos da comunidade.

“Foi algo mágico, que não sei nem explicar”, declarou Andressa Barroso, mãe de primeira viagem aos 22 anos. Ela está na expectativa da filha ganhar alta médica da unidade. A pequena Ana Júlia Galvão, de apenas seis meses, está atualmente sob os cuidados da equipe da UTIN.

“Foi algo mágico, que não sei nem explicar. Eu fico até emotiva, pois havia o risco dela não sobreviver [por ser prematura]. Assim que ela nasceu, [a equipe] correu para colocar o CPAP, para ela poder respirar melhor e levá-la para UTIN”, disse a paciente.

Para receber alta, Ana Júlia precisa atingir o peso de 2 kg, que é a meta preconizada pelo Método Canguru do Ministério da Saúde. Atualmente, com dois meses, ela está com 1,490 kg.

“Estamos esperando só ela alcançar o peso adequado para poder ir para casa e passar o dia das mães em casa. Eu acredito que vai ser um momento muito único o primeiro dia das mães da minha vida”, ressaltou Andressa.

Segundo a coordenadora de enfermagem da UTIN, Cleide Alves, a unidade possui serviços de fisioterapia e fonoaudiologia, além da equipe do serviço social, enfermagem e médica.

“Temos uma equipe bem treinada, humanizada e sensível, a equipe multiprofissional, pautada no manual do Método Canguru, que são as ações que normalizam o cuidado com esse prematuro. Trabalhamos com o objetivo da alta segura, com qualidade e assistência humanizada, tanto para a mãe quanto para o bebê até a sua alta”, destacou a profissional.

Para Andressa, os esforços da equipe da UTIN fizeram toda a diferença no cuidado em saúde de sua filha.

“Ela teve infecção, teve um começo também de trombose, ela quase faleceu, mas não foi, devido a equipe ter sido muito ágil com a medicação. Desde o momento que eu entrei ali na frente eles me atenderam, fui direto para o Girassol e começaram o meu tratamento”, pontuou a jovem mãe.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Leandro Freitas e Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Neto Figueredo

O Governo de Roraima, por meio da Sesau (Secretaria de Saúde), anunciou nesta sexta-feira, dia 10, o remanejamento de vacinas contra a dengue para os cinco municípios que não foram contemplados na primeira etapa da estratégia de imunização do Ministério da Saúde.

No total, 5.185 doses serão distribuídas entre os municípios de Caracaraí, Caroebe, Rorainópolis, São João da Baliza e São Luiz. O repasse foi autorizado pelo Ministério da Saúde e o envio começará a partir da próxima segunda-feira, dia 13.

No fim de fevereiro deste ano, Roraima recebeu 20.670 doses que foram distribuídas entre os municípios de Alto Alegre, Amajari, Boa Vista, Bonfim, Cantá, Iracema, Mucajaí, Normandia, Pacaraima e Uiramutã. Contudo, até o início de maio, apenas 4.750 doses foram aplicadas. A aplicação das doses é de total responsabilidade das prefeituras, por meio das Secretarias Municipais de Saúde.

Segundo a coordenadora geral de Vigilância em Saúde, Valdirene Oliveira, o Estado está em constante processo de monitoramento da vacinação e, a partir disso, viu a necessidade de ampliar ainda mais o número de municípios imunizados.

“Já fizemos uma articulação com a gestão dos cinco municípios, para que possam divulgar e disponibilizar a vacina para a população”, frisou.

Por orientação do Ministério da Saúde, o público a ser imunizado permanece sendo crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, devido ao risco de internação grave pela doença.

“É importante frisar que a vacina contra a dengue está liberada para a população de 10 a 14 anos, com isso, nós reforçamos a proteção e damos acesso para que a população possa ser imunizada”, informou Valdirene.

RANKING POR MUNICÍPIO

Das 20.670 doses contra a dengue que Roraima recebeu em fevereiro passado, os 10 municípios aplicaram apenas 4.750 vacinas.

Por conta da baixa adesão por parte desses municípios, a Sesau está realocando as doses para evitar desperdício devido à validade dos imunizantes.

O município de Cantá encabeça a lista da baixa aplicação das doses, com apenas 21 vacinas aplicadas, seguido de Uiramutã, com 23 doses.

Iracema aplicou 86 doses; Pacaraima, 147 pessoas imunizadas e Alto Alegre com 148.

Normandia aplicou 280 doses; Bonfim, 278 e Boa Vista, que concentra a maior população, aplicou 3.310 doses.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

Técnicos da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde, reuniram os servidores da saúde municipal de Boa Vista na tarde desta quinta-feira, dia 09, para discutir a elaboração do Plano de Contingenciamento para o Enfrentamento das Arboviroses.

A reunião dá continuidade às ações iniciadas na semana passada, quando Roraima realizou a capacitação em manejo clínico das arboviroses urbanas e silvestres. A atividade foi totalmente voltada para os profissionais médicos e enfermeiros da rede primária (prefeitura) e rede especializada (governo).

“Após a capacitação sobre o manejo da dengue na semana passada, os técnicos do município de Boa Vista receberam o feedback da participação dos profissionais na capacitação e também a apresentação do plano de contingência para o enfrentamento das arboviroses”, informou a coordenadora da CGVS, Valdirene Oliveira.

Na ocasião, os participantes puderam debater a organização do fluxo de atendimento do paciente suspeito de arboviroses dentro das unidades básicas de saúde, desde a notificação, investigação, classificação de risco até a realização da prova do laço como medida fundamental para identificação de sinais de gravidade, além do aprimoramento de estratégias de coleta de exames para o diagnóstico e vigilância de alta qualidade.

“Foi uma reunião de articulação e organização do fluxo no município de Boa Vista, com a participação da atenção especializada do município, vigilância epidemiológica, atenção básica, entomologia e zoonoses”, destacou Valdirene, que ressaltou que as mesmas atividades serão levadas para as cidades do interior.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Minervaldo Lopes 

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

O Governo de Roraima, por meio da Sesau (Secretaria de Saúde), promove no período de 10 a 16 de maio, o segundo mutirão de cirurgias eletivas no Hospital Regional Sul Ottomar de Sousa Pinto, em Rorainópolis, situado na região sul do Estado. 

Assim como no mutirão anterior, realizado em abril, a expectativa é atender mais de 150 pacientes, nas especialidades de cirurgia geral e cirurgia ginecológica, que estão inseridos na fila de cirurgia eletiva.

“Esse mutirão tem como objetivo zerar a lista de espera por cirurgias eletivas, garantindo um atendimento mais rápido e eficiente para todos os nossos pacientes”, destacou a gerente de Enfermagem da unidade, Mônica Aguiar.

Todos os pacientes contemplados passarão por consulta médica e bateria de exames para avaliar o risco cirúrgico, tudo oferecido pelo Governo, com o apoio da Sesau.

“Serão realizados diversos procedimentos, como cirurgias de vesícula, hérnia, laqueadura, histerectomia e outros”, completou Mônica.

Inaugurado em março de 2014, Hospital Regional Sul Ottomar de Sousa Pinto é a principal referência no atendimento de urgência e emergência médica da região sul do Estado, atendendo as demandas de Rorainópolis, dos municípios vizinhos e até mesmo da população de cidades amazonenses, já que o município faz divisa com o Amazonas.

O complexo hospitalar da unidade também oferece os serviços da Maternidade de Rorainópolis Thereza Monay Montessi e do Centro de Especialidades Médicas Dr. Alceste Madeira de Almeida.

A unidade pretende realizar um terceiro mutirão cirúrgico em junho, com datas que serão informadas em breve pela direção do hospital.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Minervaldo Lopes

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau