A Sesau (Secretaria de Saúde), por meio da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, deu início nesta segunda-feira, dia 02, a programação do 4° Treinamento em Vigilância Epidemiológica Hospitalar.
A atividade tem como finalidade melhorar a qualificação de dados de notificação e indicadores da saúde. Os trabalhos seguem até o dia 06, no auditório da CGVS, situado na rua Dr. Arnaldo Brandão, nº 283, no bairro São Francisco.
“Estamos capacitando o profissional para estar sensível a notificar os agravos que são mais relevantes. Esse é um exemplo clássico de atualização dos profissionais, pois quem notifica e identifica [os casos] são os profissionais que trabalham lá na ponta, lá na unidade de saúde”, afirmou a gerente do Núcleo de Vigilância Hospitalar da Sesau, Priscila Alves.
Atualmente, o Estado conta com quatro Núcleos Hospitalares de Epidemiologia, além de 12 Unidades de Vigilância Epidemiológica, situados nos municípios de Alto Alegre, Amajari, Bonfim, Caroebe, Iracema, Caracaraí, Mucajaí, Normandia, Pacaraima, Rorainópolis, São João da Baliza e São Luiz.
A enfermeira Aldéa Pereira atua diretamente com as notificações de agravos na Unidade de Vigilância de São João da Baliza. Para ela, o treinamento é uma oportunidade de estar se atualizando sobre os critérios preconizados para a segurança hospitalar.
“É muito importante para aperfeiçoar o conhecimento e poder botar em prática lá no município as atualizações de doenças de agravos”, destacou a profissional.
Confira a programação:
03/09
8h às 10h - Vigilância epidemiológica das zoonoses: Atendimento antirrábico.
10h - Intervalo.
10h20 às 12h - Vigilância epidemiológica das zoonoses: Acidentes por animais peçonhentos.
12h - Almoço.
14h às 15h20 - Vigilância epidemiológica das doenças imunopreveníveis: meningite, coqueluche, difteria.
04/09
8h às 10h - Vigilância epidemiológica das doenças não transmissíveis: Violência; em conjunto com o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST).
10h - Intervalo.
10h20 às 12h - Vigilância em Saúde do Trabalhador: Acidente de trabalho - Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST).
12h - Almoço.
14h às 15h20 - Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis: Hepatites Virais.
05/09
8h às 10h - Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis: IST, Sífilis, HIV/AIDS.
10h - Intervalo.
10h20 às 12h - Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis: IST, Sífilis, HIV/AIDS.
12h - Almoço.
14h às 15h20 - Vigilância epidemiológica das arboviroses: dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
15h40 às 18h - Vigilância epidemiológica das arboviroses: dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
06/08
8h às 10h - Vigilância epidemiológica das doenças imunopreveníveis: poliomielite, PFA, influenza.
10h - Intervalo.
10h20 às 12h - Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis: tuberculose.
O baixo comparecimento de doadores voluntários tem preocupado o Hemoraima (Centro de Hemoterapia e Hematologia de Roraima), que é o principal responsável por atender às demandas de bolsas de sangue da rede hospitalar pública e privada do Estado.
Além de fatores sazonais, como férias escolares e o período chuvoso, o crescente número de casos suspeitos de malária em Roraima tem impactado diretamente o estoque atual da unidade.
De acordo com o Índice Parasitário Anual, pessoas que residem ou visitam os municípios de Alto Alegre, Amajari, Cantá, Caroebe, Caracaraí, Iracema e Mucajaí estão diretamente suscetíveis à chamada inaptidão para doação de sangue.
"Se esse doador esteve nesses municípios, mesmo que apenas para tomar um café da manhã ou por um curto período, ele pode estar inapto por 30 dias. Se manifestou sintomas de malária, a inaptidão é de um ano", explicou a assistente social do setor de captação de doadores do Hemoraima, Hellen Bessa.
Além da malária, outros fatores também podem levar à inaptidão para doação de sangue, variando o tempo de espera conforme o caso.
"Mesmo sendo uma pessoa saudável, você não pode estar apresentando nenhum sintoma gripal. Pessoas diabéticas não podem doar, assim como aquelas que estão fazendo uso de antibióticos e anti-inflamatórios. O ideal é entrar em contato, informar o nome da medicação, e orientaremos sobre o período de espera", completou Hellen.
Ela reforça ainda que o doador não pode ter ingerido bebida alcoólica nas 24 horas anteriores à coleta de sangue. Em casos de piercing em regiões de cartilagem ou tatuagens, é necessário aguardar 6 meses antes de doar.
COMO DOAR?
No momento da doação, é necessário apresentar um documento oficial com foto. Caso o interessado seja menor de 18 anos, ele deve estar acompanhado pelos pais ou por seu responsável legal. Para pessoas acima de 60 anos, é preciso ter um histórico de doação.
"O único documento digital que aceitamos é a CNH digital, que pode ser apresentada no celular", informou Hellen Bessa.
Após preencher os critérios, a pessoa é cadastrada na recepção e encaminhada para uma entrevista na sala de triagem. Não havendo impedimentos, o doador segue para a sala de coleta, onde a doação é realizada, durando no máximo 10 minutos.
Homens podem doar a cada 61 dias, enquanto mulheres precisam de um intervalo de 91 dias entre as doações.
FUNCIONAMENTO DA UNIDADE
O horário de funcionamento do Hemoraima é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.
Outras informações podem ser obtidas pelo número (95) 98404-9593.
A Sesau (Secretaria de Saúde) emitiu nesta sexta-feira, dia 30, um alerta epidemiológico para que os 15 municípios de Roraima reforcem ações de monitoramento para a Mpox.
No dia 14 de agosto deste ano, a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou a doença como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, devido ao cenário epidemiológico de surto já detectado em alguns países do mundo.
Em Roraima, a recomendação aos municípios foi emitida após a notificação de um caso suspeito no dia 24 de agosto, em um paciente do sexo masculino de 38 anos, residente da capital Boa Vista, que apresentou sinais compatíveis para a Mpox.
A amostra biológica do caso foi coletada e encaminhada para o Lacen-RR (Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima), com resultado positivo confirmado na quinta-feira, dia 29.
O paciente segue em total isolamento e os contatos seguem em monitoramento pela Área Técnica do Município de Boa Vista.
“Toda a nossa rede de vigilância do Estado está em alerta e em monitoramento contínuo. A resposta rápida frente a uma emergência em saúde pública é fundamental para controlar e quebrar a cadeia de transmissão da doença”, reforçou a coordenadora Geral de Vigilância em Saúde da Sesau, Valdirene Oliveira.
PANORAMA DA DOENÇA
No Brasil, segundo o Informe Semanal COE (Centro de Operações de Emergências), Edição nº 02 | SE 01 a 34/2024, entre as Semanas Epidemiológicas 1 a 34 de 2024, foram notificados 836 casos confirmados ou prováveis de Mpox, sendo o Sudeste a região com o maior número de casos, com 681 casos (81,6 % do total nacionais).
Os estados com os maiores quantitativos de casos neste período foram São Paulo (430), Rio de Janeiro (194), Minas Gerais (50) e Bahia (35). Não houve registro de casos confirmados ou prováveis em Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí e Mato Grosso.
Em Roraima, no ano de 2022, foram notificados 8 casos confirmados e 1 provável de Mpox, enquanto em 2023 não foram registrados casos confirmados.
SINTOMAS
A Mpox é uma doença causada pelo Monkeypox vírus, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958.
Trata-se de uma doença zoonótica viral, cuja transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal silvestre ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus.1
Os sintomas em uma pessoa infectada geralmente são leves, porém, em alguns casos, o paciente pode desenvolver formas graves que necessitam de atenção à saúde especializada.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores no corpo, dor nas costas, calafrios, cansaço, feridas na pele (erupções cutâneas) e gânglios inchados que comumente precedem a erupção característica da doença.
Embora a nova variante atualmente esteja restrita ao território africano, é importante manter as ações de prevenção e vigilância, para a identificação oportuna de novos casos.
RECOMENDAÇÕES
No alerta, a Sesau recomenda que os municípios realizem as seguintes ações:
- Realizar notificação oportuna de casos suspeitos de mpox;
- Investigar os casos prováveis e confirmados e seus contactantes para reconhecer grupos vulneráveis e modos de transmissão em possíveis surtos;
- Realizar a notificação dos casos de forma mais qualificada e ideal possível no sistema de notificação Sistema de Informação de Agravos de Notificação
- Sensibilizar as redes de vigilância e atenção à saúde organizadas sobre a situação epidemiológica;
- Notificar, investigar e monitorar casos suspeitos de Mpox conforme a definição de caso estabelecida, no devido sistema de informação orientado pelo Ministério da Saúde.
Em mais uma parceria que salva vidas, o Hemoraima (Centro de Hemoterapia e Hematologia de Roraima) recebeu na manhã desta sexta-feira, dia 30, a doação de membros do Insanos Moto Clube.
Atualmente, a unidade tem intensificado ações junto a entidades parceiras em razão da queda no comparecimento de doadores.
“Tendo em vista que o estoque de sangue do Hemoraima está baixo para todas as tipagens, o Insanos fechou essa parceria conosco. E você, que é doador de sangue ou que deseja doar, venha até a nossa unidade, pois estamos precisando reforçar o nosso estoque”, salientou a assistente social voluntária do Hemoraima, Terezinha Kahn.
Criado em 2015, o Insanos Moto Clube é considerado como um dos maiores grupos de moto clube do mundo, com mais de 20 mil membros.
Em Roraima, o grupo se estabeleceu em 2021, tendo como diretor regional, Fabrício Barbosa. Atualmente, 65 pessoas fazem parte do Insanos MC no Estado.
“Como é do conhecimento do público em geral, os estoques da unidade encontram-se abaixo do ideal, e nada mais justo como um moto clube que tem as ações sociais como um de seus pilares, realizarmos periodicamente essas doações de sangue, já que cada uma delas é capaz de salvar até quatro vidas”, destacou Barbosa.
COMO DOAR?
Para ser doador é preciso ter a partir de 16 anos até os 69 anos, caso seja menor de idade é necessário estar acompanhado do tutor legal. Para pessoas acima dos 60 anos, é preciso ter um histórico de doação.
Além disso, é importante o voluntário estar saudável, não apresentar sintomas de gripe, ou alergia, nem ter ingerido bebida alcoólica a menos de 24h antes da doação.
Doadores do sexo masculino podem doar a cada 61 dias e mulheres precisam de um intervalo de 91 dias para fazer a doação.
FUNCIONAMENTO DA UNIDADE
O horário de funcionamento do Hemoraima durante a semana é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.
Outras informações podem ser obtidas por meio do número (95) 98404-9593.
Servidores que atuam na gestão administrativa e departamentos de recursos humanos de unidades que compõem a Rede Estadual de Saúde participaram nesta sexta-feira, dia 30, da palestra Prevenção e Tratamento do Assédio e da Discriminação Sexual e Moral.
Promovida pela Coordenadoria da Comissão Permanente de Sindicância e PAD da Sesau (Secretaria de Saúde) e Ouvidoria Geral do SUS em Roraima, a atividade foi realizada no auditório da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, situada no bairro São Francisco, zona Norte de Boa Vista.
Os trabalhos foram conduzidos pela psicóloga cognitiva Gabriela Matias, e pelo coordenador da CCPS/PAD, Adriano Coelho, que ressaltou a importância da temática para os trabalhadores da saúde.
“Uma gestão que realmente se preocupa com o combate ao assédio, ela busca preservar o servidor, para que não ocorra a queda de rendimento dele no dia a dia, pois o assédio atinge não só o trabalhador, mas também todos ao redor dele, e se isso acontece, a proatividade do setor ou até mesmo da instituição acaba abalada”, reforçou.
Além de realizar uma análise e informar aos servidores sobre o que pode ou não ser caracterizado como assédio, a atividade também teve como foco a apresentação do novo manual sobre combate à discriminação e as diferentes formas de assédio no ambiente de trabalho.
Entre as participantes do evento estava Valquiria Barreto, que atua como assistente social e técnica da CGVS, que elogiou a participação dos gestores na palestra.
“Acho de suma importância a participação dos servidores, dos gestores, para entender um pouco mais sobre como ter uma boa postura, principalmente quando se é líder, quando se está em uma gestão e também como servidor, que tem voz, mas que só precisa os meios certos”, completou.