A Sesau (Secretaria de Saúde), por meio da Policlínica Coronel Mota, deu início nesta sexta-feira, 6, a programação alusiva ao Setembro Amarelo, campanha que visa promover a importância da saúde mental e prevenção ao suicídio.
A programação na unidade contou com a visita de servidores do setor de psicologia e psiquiatria da unidade em todos os pavimentos, desde a recepção até as salas administrativas e de atendimento.
“Nós estamos no Setembro Amarelo, que é o mês de valorização da vida, e a gente sempre abraça, não só neste mês, pois sabemos que temos que buscar essa autoajuda o ano todo, mas setembro é de fato o período que nós abraçamos e enfatizamos essas orientações, para que as pessoas possam identificar os sinais, já que a depressão ou outros tipos de patologias não se manifestam de imediato”, ressaltou a gerente do setor, Sueli Melo.
Além de panfletos com orientações, a programação contou com música e distribuição de bilhetes com frases motivacionais.
A nutricionista Liliane Junqueira parabenizou a iniciativa, pois para ela, a música traz uma ambiência de paz e amor para o ambiente de trabalho.
“É uma ação muito importante para que os servidores saibam que esse é um mês dedicado ao cuidado com a saúde emocional, que é algo indispensável para que possamos nos manter bem em nosso ambiente de trabalho, para que possamos prestar um serviço de qualidade e, principalmente, para a nossa própria qualidade de vida”, destacou a nutricionista do Coronel Mota, Liliane Junqueira.
Confira a programação:
10/09 – Blitz Educativa
Horário: 9h
Local: Setor de Saúde Mental do Coronel Mota
13/09 – Palestra sobre a Importância da Saúde Mental
Horário: 10h
Local: Setor de Psicologia e Psiquiatria do Coronel Mota
20/09 – Palestra sobre a Importância da Saúde Mental
Horário: 16h
Local: Setor de Psicologia e Psiquiatria do Coronel Mota
26/09 – Palestra sobre cuidados e auto ajuda para saúde mental
A doação de aférese faz toda a diferença na vida de muitas pessoas que fazem tratamento hemoterápico pelo Hemoraima (Centro de Hemoterapia e Hematologia de Roraima). No entanto, o aumento da demanda e a ausência de voluntários têm preocupado cada vez mais a unidade.
“Estamos com baixíssimo estoque e precisamos continuar salvando vidas. Estamos com muita demanda de solicitação de bolsas de hemocomponentes, como plaquetas e hemácias. Nós temos muitas pessoas necessitando dentro das unidades hospitalares, por isso contamos com você”, alertou a assistente social do setor de captação, Hellen Bessa.
Aférese é a separação dos componentes do sangue por centrifugação, feito por equipamento automatizado. O sangue do doador é captado e a máquina separa apenas as plaquetas e depois retornado ao organismo do doador.
Nesse tipo de procedimento, a quantidade de plaquetas coletadas equivale a 8 doações tradicionais de sangue. A plaqueta é essencial na coagulação de sangue, sendo extremamente importante no tratamento de pacientes com câncer.
“Esse tipo de doação nos ajuda a salvar vidas de pessoas que necessitam de forma específica, somente de plaquetas e de hemácias. Se você quer contribuir nessa corrente do bem procure a nossa instituição para fazer uma avaliação para ver se você tem o perfil para ser doador”, destacou Hellen.
Para se qualificar como um doador de aférese, é preciso pesar acima de 70 quilos, ter um histórico regular de doação de sangue, estar saudável e preferencialmente ter veias calibrosas (que se destacam na pele).
Vale ressaltar que, enquanto o sangue tem a validade de até 30 dias, as plaquetas duram apenas cinco dias. Por essa razão, não é possível captar, processar e armazenar plaquetas em grandes quantidades. Sendo assim, os doadores possuem um relacionamento de disponibilidade, doando quando solicitado pelo setor de captação.
O professor de matemática, de 51 anos, Edilberto Martins Pereira, é doador de aférese há 4 anos, desde que se sensibilizou com a condição de pacientes com leucemia ou câncer, assim como pessoas que passam por cirurgias cardíacas e vítimas de traumas.
“Geralmente quando o Hemoraima precisa dessa doação, alguém da captação faz o contato marcando o dia e horário que será feito, este processo que dura em torno de uma hora, mais ou menos, e sempre acompanhado de um profissional da saúde”, explicou o doador.
SEJA DOADOR
Para ser um doador de aférese, é preciso se encaixar em alguns critérios como, ter entre 18 e 60 anos de idade, estar alimentado e ter dormido pelo menos seis horas na noite anterior.
No momento da doação, é preciso apresentar um documento oficial com foto.
O Hemoraima fica localizado na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 3418, bairro Aeroporto, ao lado do HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento).
O horário de funcionamento da unidade é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h e de 13h30 às 17h. Outras informações podem ser obtidas por meio do número (95) 98404-9593.
A Sesau (Secretaria de Saúde), por meio da Coordenadoria Geral de Assistência Especializada e da Escola Técnica do SUS em Roraima, iniciou nesta quarta-feira, dia 04, uma série de treinamentos destinados a técnicos e tecnólogos em radiologia que atuam em unidades da Rede Estadual de Saúde.
O treinamento é focado na RDC nº 611, instituída pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que estabelece os requisitos sanitários para a organização e funcionamento dos serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista.
O Hospital Délio de Oliveira Tupinambá, em Pacaraima, é a primeira unidade a ser contemplada com essa ação, conforme explica o diretor do Departamento de Políticas e Apoio ao Diagnóstico por Imagem, Tarsis Vasconcelos.
“Vamos começar a implementação de várias atualizações na área. Assumimos a Supervisão de Radioproteção de Diagnóstico por Imagem do Estado e, a partir disso, realizaremos cursos e treinamentos em conformidade com a RDC 611 da Anvisa. Pacaraima é o primeiro município a receber essa ação”, destacou.
Além de melhorar a organização do serviço de radiologia em todo o país, a RDC 611 busca regulamentar o controle das exposições médicas ocupacionais e do público decorrentes do uso de tecnologias radiológicas.
“Nossos servidores e a população só têm a ganhar com essas adequações, que reduzirão a exposição à radiação e otimizarão os serviços, que já são de alta qualidade em nosso estado. Dispomos de equipamentos comparáveis aos de clínicas particulares e estamos constantemente aprimorando a tecnologia em nossas unidades, o que resulta em melhorias no atendimento à população de Roraima”, completou o diretor do Dpadi.
Analistas técnicos que compõem a Ouvidoria do SUS, do Ministério da Saúde, e membros da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) visitaram a estrutura do Novo Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth, que será inaugurado nesta sexta-feira, 6.
A atividade encerra os trabalhos da 1ª Oficina de Educação Permanente em Saúde para Ouvidorias do SUS, ação que envolveu a participação de ouvidores dos estados do Acre, Amazonas, Pará e Roraima.
A comitiva foi recebida pela secretária-adjunta da Sesau (Secretaria de Saúde), Adilma Lucena, que ressaltou a importância do comparecimento dos profissionais em um momento importante para o Estado.
“Eles aproveitaram o momento da atividade para concluir os trabalhos com a visita na nossa Maternidade, e eles ficaram encantados com a estrutura. A gente sabe que o índice populacional de indígenas é muito grande, mas a única maternidade na Região Norte que possui leitos totalmente adaptados para esse público, desde do cuidado alimentar, é o Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth, aqui em Roraima”, disse.
Além de elogiarem a estrutura de cada um dos blocos da unidade, a equipe também destacou a preocupação da atual gestão da Sesau manter a Casa da Gestante, um anexo voltado para o acolhimento de pacientes que estão com recém-nascidos internados na UTI Neonatal da unidade.
“Viemos conhecer as instalações da Maternidade, estamos encantados com tudo que vimos, pois a estrutura é moderna, acolhedora, ficamos impressionados com cada detalhe, as pinturas e a sala que vai acolher as mães indígenas. Então, nossa equipe está bem impressionada com o nível de atenção que a unidade acolherá as mães e os recém-nascidos”, pontuou a assessora Técnica da Ouvidoria do SUS, do Ministério da Saúde, Viviane Martins.
O estado de Roraima recebeu nesta terça-feira, dia 03, a 1ª Oficina de Educação Permanente em Saúde para Ouvidorias do SUS (Sistema Único de Saúde) da Região Norte, uma iniciativa do Ministério da Saúde e Fiocruz (Fundação Getúlio Vargas).
A programação se estende até o dia 04, no auditório do Aipana Plaza Hotel Boa Vista, onde as ouvidorias de Roraima, Amazonas, Pará e Acre apresentam o cenário atual, as perspectivas e os desafios de cada Estado.
“É de suma importância a nossa participação, porque visa a padronização dos nossos trabalhos. Todas as ouvidorias do SUS, tanto das unidades de saúde quanto dos municípios, irão trabalhar padronizadas para dar uma resposta melhor ao cidadão que procura a ouvidoria”, afirmou a ouvidora-geral do SUS em Roraima, Larissa Wandemberg.
A ouvidora do SUS em Rio Branco, no Acre, Bruna Maia destaca a importância de dar acessibilidade às pessoas que dependem do SUS.
“O Norte já tem um histórico de pouca visibilidade. Precisamos também ser ouvidos para o sistema ser bem plantado, para as melhorias ocorrerem”, pontuou.
Confira a programação:
03/09
13h30: Estudo de Caso: refletindo sobre o processo de trabalho das ouvidorias
15h15: Café com Prosa
15h30: Apresentação dos grupos e debate
17h30: Termômetro do conhecimento e encerramento
04/09
9h: Café Mundial: Diagnóstico e desafios das ouvidorias
11h: Qualificação das Ouvidorias: Mapeamento de temas prioritários
12h: Intervalo
13h30: Mapa Síntese
14h00: Momento Interativo: Priorização de Temas
14h30: Sistema Nacional de Ouvidorias e o fortalecimento da participação social