O Hemoraima (Centro de Hemoterapia e Hematologia de Roraima) recebeu 35 doadores voluntários nesta sexta-feira, 16, por meio de uma parceria com a Seplan (Secretaria de Planejamento e Orçamento).

Atualmente, o Hemoraima tem intensificado ações com entidades parceiras devido à queda no comparecimento de doadores, o que tem provocado uma baixa no estoque de bolsas de sangue da unidade.

“Reforçamos que todo esse processo, essa parceria, essas iniciativas internas são de extrema importância para o ciclo do sangue. A campanha é extremamente importante, ainda mais nesse momento de baixo estoque por muitos fatores, dentre eles a baixa procura do nosso doador”, afirmou a assistente social do setor de Captação de Doadores do Hemoraima, Hellen Bessa.

De acordo com o secretário adjunto da Seplan, Fábio Martinez, essa é a primeira campanha de doação promovida pela pasta. Ele destacou que os servidores também aproveitaram a oportunidade para se cadastrarem no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea).

“Doar sangue é doar vida. Não existe nenhum outro substituto para o sangue humano. A importância de ser doador não se restringe ao sangue, mas também à medula óssea, o que aproveitamos para ampliar nosso campo de atuação. Conseguimos mobilizar ao todo 35 servidores que voluntariamente participaram dessa campanha tão importante”, ressaltou.

A assessora de gabinete da Seplan, Isadora Dias, de 25 anos, compareceu ao Hemoraima para reforçar o estoque da unidade e realizar o desejo de se tornar uma doadora de sangue.

“Foi feita uma campanha dentro da Seplan como forma de motivar os servidores, e achei um bom momento para vir até aqui. Eu sempre quis doar, mas não podia por conta de tatuagem, furo de piercing, tanto que fiquei um tempo sem poder fazer algo, e agora pude doar”, pontuou.

COMO DOAR?

Para ser doador é preciso ter entre 16 e 69 anos. Caso seja menor de idade, é necessário estar acompanhado do tutor legal. Para pessoas acima dos 60 anos, é preciso ter um histórico de doação.

Além disso, é importante que o voluntário esteja saudável, não apresente sintomas de gripe ou alergia, e não tenha ingerido bebida alcoólica nas últimas 24 horas antes da doação.

Doadores do sexo masculino podem doar a cada 61 dias, enquanto mulheres precisam de um intervalo de 91 dias entre as doações.

FUNCIONAMENTO DA UNIDADE

O Hemoraima funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.

Outras informações podem ser obtidas pelo número (95) 98404-9593.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá 

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

A Sesau (Secretaria de Saúde) levará uma série de atendimentos de saúde para o Governo Presente, iniciativa do Governo de Roraima que reúne diversos serviços de Secretarias e autarquias da Administração Estadual.

A edição deste sábado, 17, será realizada no Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência, que fica situado na avenida São Sebastião, 1195, bairro Santa Tereza.

O Consultório Odontológico Itinerante e a Unidade Móvel de Saúde da Mulher Itinerante estão entre os serviços que serão disponibilizados no evento, conforme ressalta o diretor do Departamento de Políticas de Saúde Itinerante da Sesau, Genival Ferreira.

“A Sesau levará atendimento odontológico, com limpeza, aplicação de flúor, restauração e extração dental; além da Unidade Móvel de Saúde da Mulher, com mamografia, consulta ginecológica e ultrassons de mama, pélvica e transvaginal”, informou.

Além das duas unidades móveis, a população também terá acesso aos atendimentos médicos nas áreas de cardiologia, clínico/pediátrico e oftalmologia.

É importante reforçar que os atendimentos iniciam sempre às 8h, sendo necessária apenas a apresentação de RG, comprovante de residência e cartão do SUS.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Minervaldo Lopes

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

A Sesau (Secretaria de Saúde de Roraima), por meio do setor de Psiquiatria e Psicologia da Policlínica Coronel Mota, promoveu nesta sexta-feira, 16, uma palestra com o tema “Pelo Fim da Violência Contra a Mulher”.

Voltada aos servidores e pacientes atendidos pela unidade, a atividade fez parte das ações do Agosto Lilás, campanha que busca interromper o ciclo de violência contra as mulheres e prevenir atos que possam ameaçar sua integridade física e dignidade moral.

“O nosso setor abraça essa e outras campanhas. Não poderíamos deixar o Agosto Lilás passar em branco, especialmente porque temos muitas servidoras mulheres. Além disso, recebemos demandas de mulheres que sofrem diversos tipos de violência, não só doméstica, mas também psicológica, conjugal e outras”, afirmou a gerente do setor, Sueli Melo.

A palestra foi conduzida pela psiquiatra Mariana Pessoa, que enfatizou a importância de discutir o tema. “É importante trazer esse debate para a sociedade. Não podemos normalizar a violência contra a mulher, pois, quando aceitamos determinados comportamentos como normais, ignoramos que na verdade são formas de violência. Existem vários tipos de violência, e precisamos estar atentos aos sinais, buscando toda forma de proteção”, salientou.

Entre os participantes, a paciente Jane Batista ressaltou a relevância do tema para a proteção das mulheres. “Nós, mulheres, não devemos aceitar nenhum tipo de violência, seja verbal, psicológica ou física. Nenhuma de nós, nenhuma amiga ou irmã, precisa passar por qualquer violência que seja. Se isso acontecer, é fundamental procurar as autoridades para impedir que continue”, alertou.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Minervaldo Lopes

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

Dados da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, órgão subordinado à Sesau (Secretaria de Saúde do Estado), apontam que Roraima registra 288 casos confirmados de febre oropouche.

Segundo os dados, Rorainópolis é o município com o maior número de casos, com 229 registros, seguido de Boa Vista, com 24 casos, e São João da Baliza, com 16 casos.

Cantá e Mucajaí confirmaram 2 casos cada; enquanto Alto Alegre, Amajarí, Iracema e Normandia registraram 1 caso cada. Os municípios de Caroebe, Pacaraima, São Luiz e Uiramutã não reportaram casos da doença.

“Este ano, o Lacen-RR (Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima) já realizou mais de 1.800 análises de exames de oropouche. Desses, 288 casos foram confirmados, representando uma média de 16% de exames positivos para a doença”, informou o técnico de Controle da Febre Amarela e Dengue, Joel Lima.

Com a elevação dos casos, o Estado encontra-se em alerta contra a doença, com um panorama semelhante ao de outras unidades da federação, e está realizando ações para fortalecer a rede SUS no atendimento aos pacientes.

“Em 2024, desde o início do ano, realizamos treinamentos em manejo clínico de pacientes com arboviroses (Dengue, Chikungunya, Zika, Mayaro e Oropouche). Essa atividade foi destinada a médicos e enfermeiros dos 15 municípios do Estado”, disse Lima.

A DOENÇA

A febre oropouche é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

Os sintomas são semelhantes aos da dengue, incluindo febre, forte dor de cabeça, mal-estar, sensação de fadiga, dores musculares e desconfortos intestinais. Entretanto, estima-se que 80% dos pacientes infectados não manifestam qualquer tipo de sintoma.

“Ao sentir os sintomas, recomendamos que a população busque de imediato uma Unidade Básica de Saúde, pois inicialmente não há como diferenciar a doença de outras arboviroses. Esse paciente receberá orientações médicas, fará a notificação do caso e realizará a coleta de material para diagnóstico laboratorial", destacou o técnico do Núcleo de Controle de Febre Amarela e Dengue.

Joel Lima ressalta que, por ser uma doença bifásica, o paciente infectado pode sentir os sintomas por até sete dias e, após esse período, pode experimentar uma recaída, com novos sintomas até 14 dias após o início das manifestações.

“A maioria das pessoas busca ajuda médica apenas ao sentir a recaída, que apresenta uma sintomatologia mais forte. Isso prejudica o diagnóstico, pois a coleta do exame, realizada por meio de RT-PCR, é idealmente feita entre o 1º e o 5º dia do início dos sintomas”, completou.

A prevenção da oropouche envolve cuidados básicos, como a limpeza de quintais, uso de telas de proteção em janelas, além de repelentes e vestimentas que cubram partes expostas do corpo.

“A proteção contra a doença é individual, mas a maior preocupação deve ser com as gestantes, pois há relatos de abortos, óbitos de bebês após o nascimento, microcefalia e outras neuropatias que podem ter relação com o oropouche”, concluiu.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Minervaldo Lopes 

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau