A Sesau (Secretaria de Saúde), por meio do programa Saúde Itinerante, iniciou nesta terça-feira, 20, a oferta de atendimentos de saúde para os moradores do bairro Jardim Equatorial e regiões vizinhas, em Boa Vista.
Até o dia 30 de agosto, os interessados poderão usufruir dos serviços oferecidos pelo Consultório Odontológico Itinerante e pela Unidade Móvel de Saúde da Mulher Itinerante, estacionados no pátio do Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima, situado na rua Antônio Batista de Miranda, 1183, bairro Jardim Equatorial.
No Consultório Odontológico Itinerante, a população terá acesso a serviços como limpeza, aplicação de flúor, restauração e extração dentária. Já a Unidade Móvel de Saúde da Mulher Itinerante oferece consultas ginecológicas, exames preventivos, mamografia e ultrassons mamária, pélvica e transvaginal.
“Traga seu RG, cartão do SUS e comprovante de residência. Faça seu check-up conosco, pois toda essa programação foi planejada pensando na nossa população”, destacou o diretor do Departamento de Políticas de Saúde Itinerante, Genival Ferreira.
ZONA RURAL
Além da zona urbana, o Consultório Odontológico Itinerante também atenderá os moradores da zona rural de Boa Vista.
Até sexta-feira, 23, a unidade móvel estará oferecendo serviços de saúde bucal na Escola Estadual Nilo José de Melo, localizada na região do Passarão.
Os atendimentos começam sempre a partir das 8h, sendo necessário apresentar RG, comprovante de residência e cartão do SUS.
A Sesau (Secretaria de Saúde) deu início nesta terça-feira, dia 20, a Oficina de Preparação à Resposta Rápida frente a um caso suspeito de Sarampo no período Pós-Eliminação.
As atividades seguem até sexta-feira, dia 23, no auditório da UERR (Universidade Estadual de Roraima), sendo realizada em parceria com o Ministério da Saúde e a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde).
De acordo com a gerente do Núcleo de Controle das Doenças Exantemáticas, Karen Alves, a oficina é uma preparação dos profissionais que atuam no Estado e municípios para identificação precoce de casos suspeitos e adoção de medidas de controle adequadas e oportunas.
“Buscamos convidar todos esses atores, a nível estadual e municipal, para que eles façam uma colaboração do que cada área pode trabalhar para que não tenham casos de sarampo”, afirmou.
Roraima é o primeiro estado do país a receber o treinamento, que conta com aproximadamente 50 servidores das áreas Laboratoriais, de Imunização, Vigilância Epidemiológica, Atenção Primária à Saúde, Saúde Indígena, CIEVS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde).
Responsável pela Coordenação de Controle das Doenças Exantemáticas de Rorainópolis, Bárbara Santiago destacou pontos abordados no primeiro dia de oficina que auxiliaram em uma parceria entre setores.
“É interessante unir forças para conseguirmos falar uma única língua nesse período de pós-eliminação. Eu acredito que é muito útil e teremos bons resultados”, ressaltou a enfermeira.
Teve início na manhã desta segunda-feira, 19, a 4ª edição do Curso de APH Tático (Atendimento Pré-Hospitalar Tático) promovido pela Polícia Civil de Roraima por meio do Núcleo de Ensino e Pesquisa, em parceria com a Sesau (Secretaria de Saúde) e a Etsus (Escola Técnica do SUS em Roraima). O curso reuniu 70 policiais civis com o objetivo de capacitar operadores de segurança pública em situações de emergência.
A cerimônia de abertura contou com a presença de Luciano Silvestre, delegado-geral em exercício, Ellan Wagner, secretário de Segurança, D’Angela Kotinscki, diretora-geral da Etsus, e Elivania Aguiar, diretora do Departamento de Polícia Especializada, além dos instrutores, monitores e policiais participantes.
Segundo o delegado-geral em exercício, Luciano Silvestre, o curso de APH Tático é uma iniciativa crucial para a Polícia Civil, solicitada pela Delegacia-Geral à Secretaria de Saúde.
“Setenta policiais civis serão capacitados para prestar um atendimento adequado em situações críticas, como lesões ou disparos de arma de fogo. Eles aprenderão técnicas essenciais para salvar a própria vida e a de colegas em operações, minimizando riscos fatais”, afirmou.
De acordo com a diretora do DPE, a delegada Elivania Aguiar, as aulas estão sendo ministradas por oito instrutores experientes vindos de Brasília, com foco na atuação em cenários de crise.
“Este curso é de extrema importância para todos os policiais civis. No curso de formação de 2004, o APH Tático não fazia parte da grade curricular, mas, com o novo curso, ele passou a ser uma disciplina obrigatória. Agora, 70 policiais civis estão sendo preparados para lidar com qualquer tipo de emergência durante operações policiais”, explicou.
As atividades, direcionadas especialmente aos operadores de segurança pública, continuarão até o dia 24 de agosto, com uma programação que inclui aulas teóricas e práticas.
Para o coordenador geral do curso, Pablo Randel Gomes, a capacitação abrange desde emergências simples até as mais complexas, sempre alinhada à realidade enfrentada pelos agentes policiais.
“A importância deste curso está na capacitação dos profissionais de segurança pública para atenderem emergências em áreas de conflito, seja ajudando colegas ou a si próprios. Durante a semana, os policiais participarão de aulas teóricas, exercícios práticos, simulados e oficinas, com o objetivo de transmitir todo esse conhecimento aos operadores de segurança pública de Roraima”, destacou.
Os sinais e sintomas da DTM (Disfunção Temporomandibular) foram debatidos durante uma roda de conversa promovida pela Sesau (Secretaria de Saúde), na manhã desta terça-feira, dia 20, no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas.
Voltada para a equipe multidisciplinar que atua na unidade, a atividade foi realizada por meio de especialistas do CEO (Centro de Especialidades Odontológicas).
A DTM é caracterizada pelo surgimento de anormalidade no funcionamento da articulação temporomandibular, que é responsável pelo movimento de abrir e fechar a boca, causando dores intensas, além de perda de sono e alterações otológicas e emocionais.
A atividade com os profissionais do CAPS-AD III foi conduzida pela cirurgiã dentista do CEO, Ângela Assone, e pela assistente social do CAPS-AD III, Laíza Rebelo.
“Essa especialidade trabalha tanto as dores orofaciais quanto questões psicológicas, como estresse, ansiedade e bruxismo (o movimento involuntário de apertar os dentes ao dormir). A assistente social nos relatou que esse é o perfil de muitos pacientes do CAPS-AD III”, disse Ângela Assone.
Outros sintomas que podem indicar a existência de DTM incluem estalos na articulação, zumbido, dores no ouvido, sensação de ouvido tampado, apertamento ou ranger de dentes.
Para a diretora do CAPS-AD III, Doriane Santos, a participação dos profissionais nas discussões é essencial, uma vez que ajudam a identificar os sintomas nos pacientes e conhecer o fluxo para referenciá-los para um tratamento adequado.
“Conseguir identificar que às vezes uma coisa que pode ser tomada o medicamento para uma dor de cabeça, para um mal-estar momentâneo, para dores na face e tudo mais, sejam acometidos exclusivamente por esses problemas ortognáticos e mandibulares”, pontuou.
Terapeuta ocupacional da unidade, Gabriela Pereira revelou lidar diariamente com pacientes com ansiedade. Com as novas orientações, ela garante que saberá dar maior resposta às demandas relacionadas à DTM.
“O fato de termos uma profissional especialista em uma área pouco conhecida, disponível de forma gratuita para que toda a população tenha acesso, e que pensa em estratégias para minimizar essa tensão e os desconfortos relacionados à parte odontológica”, ressaltou.
A Sesau (Secretaria de Saúde) deu início nesta segunda-feira, 19, no auditório da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, ao Curso Qualificatório para Codificação de Causa Básica de Óbitos em Roraima.
Voltado para profissionais que atuam nas Vigilâncias Epidemiológicas dos 15 municípios do Estado, Unidades de Vigilância Hospitalar e Distritos Sanitários Especiais Indígenas, a atividade segue até sexta-feira, 23, tendo como finalidade melhorar o entendimento sobre óbitos, de maneira mais assertiva.
“Após esse curso, os técnicos dos sistemas vão estar preparados para dar uma melhoria nas causas básicas de morte. Ele vai dizer realmente o que levou aquela pessoa ao óbito, se eles já tinham uma doença preexistente, se foi um acidente, homicídio ou suicídio, lá ele vai identificar e qualificar aquele óbito”, reforçou a gerente do Núcleo de Sistema de Informação em Saúde e Vigilância do Óbito da CGVS, Janete Xavier.
Entre os profissionais convidados para ministrar orientações aos participantes está a subcoordenadora epidemiológica do Rio Grande do Norte, Denise Guerra Wingerter, que destaca a importância do tema para aprimorar a atividade dos departamentos responsáveis pela Vigilância do Óbito.
“Precisamos saber as informações para fazer as ações de vigilância epidemiológica baseadas em evidência. Quanto mais qualificada melhor saberemos o que está acontecendo para ter as estruturas para agir, para evitar o que pode ser evitado e para melhorar o que pode ser melhorado”, completou.
A técnica epidemiológica de Rorainópolis, Aldaide Jesus Costa, classificou a atividade como essencial e enriquecedora para a atual da Vigilância do Óbito no município.
“Há anos estávamos querendo esse curso, porque é um curso difícil, e a CGVS está nos dando essa oportunidade, porque muitos servidores foram renovados, então precisava ter essa nova capacitação”, ressaltou.