A Sesau (Secretaria de Saúde) recebeu nesta terça-feira, dia 30, a doação de 10 mil fraldas descartáveis da Prematuridade.com, uma organização sem fins lucrativos que dedica ações para a prevenção do parto prematuro e garantia dos direitos de recém-nascidos e familiares.
A CGAF (Central de Abastecimento Farmacêutico do Estado), no bairro Santa Tereza, recebeu a doação, que será direcionada para atender as demandas do HMI (Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth).
Cada pacote contém 27 fraldas, quantidade que auxiliará os recém-nascidos, principalmente aqueles que se encontram internados na UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) da Maternidade, devido ao tamanho específico de uso.
“A ONG entrou em contato conosco para falar que iria fazer uma doação de 10 mil pacotes de fraldas para prematuros. Essa quantidade vai beneficiar muito [os recém-nascidos], porque esse tipo de fralda é voltado para prematuros, atendendo os bebezinhos de até 2,7 kg”, destacou a enfermeira da UTIN da Maternidade, Cleide Albes.
Por conta da quantidade de fraldas doadas, a Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica ficará responsável por acondicionar os pacotes e realizar a distribuição do material quando for solicitado pela Maternidade.
“Como a quantidade que chegou é volumosa e a unidade hospitalar não dispunha de espaço físico para armazenar tamanha quantidade, a coordenadoria se voluntariou para armazenar e distribuir esse volume”, afirmou o coordenador da CGAF, Charles Gonçalves.
Mãe de criança prematura e representante da ONG em Roraima, Jannyne Matos, afirmou entender a realidade situacional de mulheres que não possuem condições financeiras para comprar as fraldas de tamanho específico.
“São fraldas de um tamanho específico para atender a demanda que há na UTIN. Muitos pais não têm condições financeiras de comprar uma fralda pequena ajustável, então acabam comprando uma fralda maior, dificultando a manipulação do bebê, e isso influencia até no peso”, pontuou Jannyne.
O Poder Judiciário de Roraima, por meio do Comitê Estadual Interinstitucional de Monitoramento da Política Antimanicomial, realizou nesta segunda-feira, dia 29, um encontro para reforçar o compromisso das instituições no fortalecimento da política antimanicomial em Roraima.
Como parte integrante do grupo, a Sesau (Secretaria de Saúde) esteve presente no encontro. A diretora do Departamento de Políticas de Saúde Mental da pasta, Sofia Salomão, destacou a importância da discussão.
“A construção de uma sociedade justa, livre e solidária, conforme expressa nossa Constituição Federal, exige que compreendamos a garantia de direitos. A Resolução 487/2023, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), vem com a proposta de garantir a proteção e o direito das pessoas com transtornos mentais em conflitos com a lei e em privação de liberdade”, informou.
Além dela, o encontro contou com as presenças do diretor clínico do HGR (Hospital Geral de Roraima), Rubens de Souza Bento; e do gerente da Unidade de Saúde da PAMC (Penitenciária Agrícola de Monte Cristo), Jorge Luiz de Oliveira.
“Dentro dessa política [da resolução do CNJ], o Departamento de Políticas de Saúde Mental tem como papel garantir o cuidado e a liberdade [desses pacientes], por meio de articulações com os pontos de atenção da RAPS, que é a Rede de Apoio Psicossocial, contribuindo como componente do Grupo Estadual para a implantação da política antimanicomial referente ao Poder Judiciário, dentro do estado de Roraima”, pontuou Sofia.
Nas seis noites de festividades do São João do Parque Anauá, maior arraial da Região Norte, a Sesau (Secretaria de Saúde) tem levado uma série de orientações de saúde para o público que vem prestigiando o evento promovido pelo Governo de Roraima.
Nesta sexta-feira, 26, entre as equipes que estão compondo a Barraca de Prevenção está a da OGSUS-RR (Ouvidoria Geral do SUS em Roraima), que tem reforçado a importância da presença das Ouvidorias no serviço público de saúde.
“É uma festa que possibilita nos aproximar de toda a população, levando as informações mais importantes de como utilizarem os nossos serviços. Acreditamos que a saúde é uma ferramenta, é um direito de todos”, afirmou a assessora-Geral da OGSUS-RR, Larissa Wandemberg.
Morador da cidade de Belém, capital do estado do Pará, o analista de Sistemas, Pedro Lucas, de 28 anos, está pela primeira vez em Roraima visitando um amigo. Ele aproveitou a oportunidade para conhecer a festa e as “maravilhas macuxis” e achou interessante a panfletagem realizada pela OGSUS-RR.
“Fui abordado pela servidora da Ouvidoria, informando que é um serviço bem interessante e importante, porque o paciente pode deixar um elogio, ou fazer uma sugestão e até reclamações. E junto com os outros setores da Secretaria de Saúde do Estado, a Ouvidoria consegue melhorar ou resolver situações dos pacientes do SUS”, destacou.
As Ouvidorias do SUS são instâncias que têm como foco a aproximação do paciente e a gestão dos estabelecimentos de saúde, fortalecendo assim o acesso ao atendimento de qualidade.
“Poucas pessoas conheciam o nosso serviço e o papel fundamental que a Ouvidoria do Sul desempenha na melhoria dos serviços de saúde. Fortalecer esse vínculo com a comunidade é muito importante, demonstramos nosso compromisso com a população e a busca por uma saúde cada vez mais acessível e de qualidade para todos”, salientou Larissa.
SOBRE A OUVIDORIA
A Ouvidoria é um meio efetivo de participação cidadã, contribuindo para uma construção de um SUS mais eficiente e transparente.
Há diversas maneiras de conseguir entrar em contato com a Ouvidoria Geral do SUS de Roraima, de forma online através do e-mail e site, relatando sua situação. E também pelo Disk Saúde, pelo número 136.
Ou ainda de forma presencial na unidade de saúde ou no prédio da Ouvidoria Geral, que fica localizada na Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 1364, no Bairro dos Estados. Mais informações e outras dúvidas podem ser sanadas por meio do WhatsApp (95) 98410-6188.
“Todas as manifestações são analisadas e encaminhadas às coordenações correspondentes para ser tomada às devidas providências. Acredito que juntos podemos construir um sistema muito mais justo e eficiente para todos”, acrescentou a ouvidora-Geral.
O mês de agosto é marcado pela necessidade de sensibilizar as mães e a sociedade em geral sobre a importância da amamentação, e em Roraima, a programação da campanha Agosto Dourado, como é denominada essa ação, contará com uma extensa programação no HMI (Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth) e no Centro de Referência de Saúde da Mulher.
As atividades alusivas ao tema iniciam no dia 1° de agosto, com uma exposição fotográfica com o tema: “Reduzindo a Lacuna: Apoio à Amamentação para Todas”, na área comum dos testes de triagem, a partir das 08h30.
Ainda no dia 1º, haverá o minicurso de Manejo Clínico em Aleitamento Materno, no Centro de Referência de Saúde da Mulher. Além disso, haverá blitz educativa e palestras para ressaltar a relevância do assunto nos dias 06, 07, 13, 15, 20, 22, 27 e 29 de agosto, nas alas Girassol e Rosas, na Maternidade.
“Durante o mês de agosto, serão realizadas várias ações, de palestras a blitze da amamentação, sensibilizando as nossas mães quanto a importância de amamentar seus bebês, e também os benefícios para elas e aos recém-nascidos”, destacou a coordenadora do Banco de Leite Humano do HMI, Sílvia Furlin.
ENTENDA O AGOSTO DOURADO
Instituída no Brasil por meio da Lei Federal 13.345/2017, o Agosto Dourado busca incentivar a doação de leite materno, alimento considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como o padrão-ouro para a saúde de recém-nascidos.
De acordo com Sílvia, a cor dourada foi escolhida para a campanha por representar a qualidade única do leite produzido pelas mães na gestação.
“O Agosto Dourado visa aumentar a conscientização e incentivar o aleitamento materno exclusivo até seis meses de vida do bebê e a sua continuidade até dois anos ou mais. A OMS considera o leite materno um alimento de ouro, ou seja, o padrão ouro, por isso a cor dourada está relacionada ao leite materno”, informou Sílvia.
SEJA UMA DOADORA
Voltado para o atendimento de recém-nascidos internados na UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade), o BLH é uma unidade que possui certificado de excelência em Banco de Leite Humano, Categoria Ouro, do Programa Ibero-americano de Bancos de Leite Humano.
Para as mãe interessada em doar, além de estar com boa saúde, é importante que tenha uma produção de leite maior do que a necessidade do próprio filho, e não fazer uso de medicamentos contraindicados para a amamentação.
“Toda mãe que tiver excedente de leite materno, pode estar entrando em contato com o Banco de Leite. Nós temos uma parceria com o Corpo de Bombeiros Militar, por meio do projeto Bombeiros Amigos do Peito, onde eles [bombeiros] vão até à residência dessa mãe levar os frascos ideais e fazer a coleta desse leite, levando em segurança para que esses bebês sejam alimentados”, explicou a coordenadora.
Para ser uma doadora, a interessada não precisa sair de casa. Basta entrar em contato pelo número (95) 981171995 ou pelo linkhttps://bit.ly/37K9xon.
A apresentação de exames pré-natal é indispensável para a realização do cadastro. Mais informações por meio do telefone (95) 98414-0772.
Cerca de 30 pacientes com dores crônicas receberam tratamento por meio de radiofrequência no CDE (Centro de Diagnóstico Especializado) e no Centro Cirúrgico do HGR (Hospital geral de Roraima Rubens de Souza Bento) nesta sexta-feira, 26.
A iniciativa faz parte da programação da segunda edição do “Pain Summit Roraima: Conferência Internacional Multidisciplinar de Dor”, realizado pelo Sinpain Changing Lives, com apoio da Sesau (Secretaria de Saúde), UFRR (Universidade Federal de Roraima) e IFRR (Instituto Federal de Roraima).
Entre os pacientes beneficiados estava Rosiane Alves, de 42 anos. A técnica de análises clínicas sofre há anos de dores intensas e formigamento na região pélvica.
“O meu problema foi decorrente de uma histerectomia total, onde eles acabaram afetando um nervo da região pélvica chamada Nervo Pudendo. Eu não tinha recurso para fazer esse tratamento, mas acabei sendo chamada [para o mutirão] e me sinto aliviada, porque são dores muito incômodas”, afirmou.
Conforme o especialista em dores crônicas do HGR, Alcimar Lavareda Júnior, o tratamento consiste no uso de um equipamento que inibe a condução nervosa de nervos periféricos e sensitivos em coluna vertebral, auxiliando no alívio de diversos tipos de dores, como lombar, cervical e de articulação sacroilíaca.
“A medicina da dor vem para revolucionar essa questão de tratamento minimamente invasivo no tratamento de dores crônicas através de infiltrações, e existem alguns tipos de infiltrações como radiofrequência que ajudam a aliviar essa dor por um grande período de tempo”, esclareceu.
Outra paciente que foi contemplada com a ação foi a auxiliar de enfermagem Lizandra Trindade, de 44 anos. Ela sofre com abaulamento discal, problema que resulta no deslocamento do disco intervertebral na direção da medula espinhal, resultando em pressão dolorosa dos nervos da região.
“Tem sido muito frustrante e incapacitante também, quando eu estou com um pico de dor muito elevado, sinto entre 8 e 9 de dor. Eu posso caracterizar como qualidade de vida o acesso a esse tipo de tratamento, é inovador, necessário e urgente”, disse.
O que é a dor crônica?
A dor crônica geralmente é caracterizada pelo surgimento de inflamações ou disfunções nos nervos do corpo humano, causando desconfortos por mais de três meses.
Alguns dos tipos de dores mais comuns são os provenientes de problemas de coluna cervical, lombar ou torácica que geram limitação de locomoção. Os incômodos são ainda piores para casos que envolvem pacientes em tratamento oncológico.
SERVIÇO DO HGR
O Serviço de Dor do Hospital Geral de Roraima foi criado em julho de 2023, após a realização do I Pain Summit Roraima 2023.
O serviço abrange o atendimento ambulatorial na Policlínica Coronel Mota e também no serviço de oncologia da Unacon-RR (Unidade de Alta Complexidade em Oncologia de Roraima), que funciona dentro do HGR.
Em maio deste ano, o serviço foi iniciado no Centro de Diagnóstico Especializado, antigo CCDI (Centro de Cardiologia e Diagnóstico por Imagem), por meio de procedimentos de infiltrações.
Segundo dados do próprio CDE, até o dia 26 de julho, 44 pacientes foram atendidos pelo serviço da unidade.
“Fazemos procedimentos minimamente invasivos nos dias de terça e quinta, são aquelas dores crônicas que não passam com o tratamento habitual e muitas pessoas já fizeram até realizaram cirurgia com outras especialidades e a dor permanece”, pontuou Alcimar Junior.