A Sesau (Secretaria de Saúde), por meio da Coordenadoria Geral de Assistência Especializada e da Escola Técnica do SUS em Roraima, iniciou nesta quarta-feira, dia 04, uma série de treinamentos destinados a técnicos e tecnólogos em radiologia que atuam em unidades da Rede Estadual de Saúde.
O treinamento é focado na RDC nº 611, instituída pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que estabelece os requisitos sanitários para a organização e funcionamento dos serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista.
O Hospital Délio de Oliveira Tupinambá, em Pacaraima, é a primeira unidade a ser contemplada com essa ação, conforme explica o diretor do Departamento de Políticas e Apoio ao Diagnóstico por Imagem, Tarsis Vasconcelos.
“Vamos começar a implementação de várias atualizações na área. Assumimos a Supervisão de Radioproteção de Diagnóstico por Imagem do Estado e, a partir disso, realizaremos cursos e treinamentos em conformidade com a RDC 611 da Anvisa. Pacaraima é o primeiro município a receber essa ação”, destacou.
Além de melhorar a organização do serviço de radiologia em todo o país, a RDC 611 busca regulamentar o controle das exposições médicas ocupacionais e do público decorrentes do uso de tecnologias radiológicas.
“Nossos servidores e a população só têm a ganhar com essas adequações, que reduzirão a exposição à radiação e otimizarão os serviços, que já são de alta qualidade em nosso estado. Dispomos de equipamentos comparáveis aos de clínicas particulares e estamos constantemente aprimorando a tecnologia em nossas unidades, o que resulta em melhorias no atendimento à população de Roraima”, completou o diretor do Dpadi.
O estado de Roraima recebeu nesta terça-feira, dia 03, a 1ª Oficina de Educação Permanente em Saúde para Ouvidorias do SUS (Sistema Único de Saúde) da Região Norte, uma iniciativa do Ministério da Saúde e Fiocruz (Fundação Getúlio Vargas).
A programação se estende até o dia 04, no auditório do Aipana Plaza Hotel Boa Vista, onde as ouvidorias de Roraima, Amazonas, Pará e Acre apresentam o cenário atual, as perspectivas e os desafios de cada Estado.
“É de suma importância a nossa participação, porque visa a padronização dos nossos trabalhos. Todas as ouvidorias do SUS, tanto das unidades de saúde quanto dos municípios, irão trabalhar padronizadas para dar uma resposta melhor ao cidadão que procura a ouvidoria”, afirmou a ouvidora-geral do SUS em Roraima, Larissa Wandemberg.
A ouvidora do SUS em Rio Branco, no Acre, Bruna Maia destaca a importância de dar acessibilidade às pessoas que dependem do SUS.
“O Norte já tem um histórico de pouca visibilidade. Precisamos também ser ouvidos para o sistema ser bem plantado, para as melhorias ocorrerem”, pontuou.
Confira a programação:
03/09
13h30: Estudo de Caso: refletindo sobre o processo de trabalho das ouvidorias
15h15: Café com Prosa
15h30: Apresentação dos grupos e debate
17h30: Termômetro do conhecimento e encerramento
04/09
9h: Café Mundial: Diagnóstico e desafios das ouvidorias
11h: Qualificação das Ouvidorias: Mapeamento de temas prioritários
12h: Intervalo
13h30: Mapa Síntese
14h00: Momento Interativo: Priorização de Temas
14h30: Sistema Nacional de Ouvidorias e o fortalecimento da participação social
O baixo comparecimento de doadores voluntários tem preocupado o Hemoraima (Centro de Hemoterapia e Hematologia de Roraima), que é o principal responsável por atender às demandas de bolsas de sangue da rede hospitalar pública e privada do Estado.
Além de fatores sazonais, como férias escolares e o período chuvoso, o crescente número de casos suspeitos de malária em Roraima tem impactado diretamente o estoque atual da unidade.
De acordo com o Índice Parasitário Anual, pessoas que residem ou visitam os municípios de Alto Alegre, Amajari, Cantá, Caroebe, Caracaraí, Iracema e Mucajaí estão diretamente suscetíveis à chamada inaptidão para doação de sangue.
"Se esse doador esteve nesses municípios, mesmo que apenas para tomar um café da manhã ou por um curto período, ele pode estar inapto por 30 dias. Se manifestou sintomas de malária, a inaptidão é de um ano", explicou a assistente social do setor de captação de doadores do Hemoraima, Hellen Bessa.
Além da malária, outros fatores também podem levar à inaptidão para doação de sangue, variando o tempo de espera conforme o caso.
"Mesmo sendo uma pessoa saudável, você não pode estar apresentando nenhum sintoma gripal. Pessoas diabéticas não podem doar, assim como aquelas que estão fazendo uso de antibióticos e anti-inflamatórios. O ideal é entrar em contato, informar o nome da medicação, e orientaremos sobre o período de espera", completou Hellen.
Ela reforça ainda que o doador não pode ter ingerido bebida alcoólica nas 24 horas anteriores à coleta de sangue. Em casos de piercing em regiões de cartilagem ou tatuagens, é necessário aguardar 6 meses antes de doar.
COMO DOAR?
No momento da doação, é necessário apresentar um documento oficial com foto. Caso o interessado seja menor de 18 anos, ele deve estar acompanhado pelos pais ou por seu responsável legal. Para pessoas acima de 60 anos, é preciso ter um histórico de doação.
"O único documento digital que aceitamos é a CNH digital, que pode ser apresentada no celular", informou Hellen Bessa.
Após preencher os critérios, a pessoa é cadastrada na recepção e encaminhada para uma entrevista na sala de triagem. Não havendo impedimentos, o doador segue para a sala de coleta, onde a doação é realizada, durando no máximo 10 minutos.
Homens podem doar a cada 61 dias, enquanto mulheres precisam de um intervalo de 91 dias entre as doações.
FUNCIONAMENTO DA UNIDADE
O horário de funcionamento do Hemoraima é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.
Outras informações podem ser obtidas pelo número (95) 98404-9593.
A Sesau (Secretaria de Saúde), por meio da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, deu início nesta segunda-feira, dia 02, a programação do 4° Treinamento em Vigilância Epidemiológica Hospitalar.
A atividade tem como finalidade melhorar a qualificação de dados de notificação e indicadores da saúde. Os trabalhos seguem até o dia 06, no auditório da CGVS, situado na rua Dr. Arnaldo Brandão, nº 283, no bairro São Francisco.
“Estamos capacitando o profissional para estar sensível a notificar os agravos que são mais relevantes. Esse é um exemplo clássico de atualização dos profissionais, pois quem notifica e identifica [os casos] são os profissionais que trabalham lá na ponta, lá na unidade de saúde”, afirmou a gerente do Núcleo de Vigilância Hospitalar da Sesau, Priscila Alves.
Atualmente, o Estado conta com quatro Núcleos Hospitalares de Epidemiologia, além de 12 Unidades de Vigilância Epidemiológica, situados nos municípios de Alto Alegre, Amajari, Bonfim, Caroebe, Iracema, Caracaraí, Mucajaí, Normandia, Pacaraima, Rorainópolis, São João da Baliza e São Luiz.
A enfermeira Aldéa Pereira atua diretamente com as notificações de agravos na Unidade de Vigilância de São João da Baliza. Para ela, o treinamento é uma oportunidade de estar se atualizando sobre os critérios preconizados para a segurança hospitalar.
“É muito importante para aperfeiçoar o conhecimento e poder botar em prática lá no município as atualizações de doenças de agravos”, destacou a profissional.
Confira a programação:
03/09
8h às 10h - Vigilância epidemiológica das zoonoses: Atendimento antirrábico.
10h - Intervalo.
10h20 às 12h - Vigilância epidemiológica das zoonoses: Acidentes por animais peçonhentos.
12h - Almoço.
14h às 15h20 - Vigilância epidemiológica das doenças imunopreveníveis: meningite, coqueluche, difteria.
04/09
8h às 10h - Vigilância epidemiológica das doenças não transmissíveis: Violência; em conjunto com o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST).
10h - Intervalo.
10h20 às 12h - Vigilância em Saúde do Trabalhador: Acidente de trabalho - Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST).
12h - Almoço.
14h às 15h20 - Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis: Hepatites Virais.
05/09
8h às 10h - Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis: IST, Sífilis, HIV/AIDS.
10h - Intervalo.
10h20 às 12h - Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis: IST, Sífilis, HIV/AIDS.
12h - Almoço.
14h às 15h20 - Vigilância epidemiológica das arboviroses: dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
15h40 às 18h - Vigilância epidemiológica das arboviroses: dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
06/08
8h às 10h - Vigilância epidemiológica das doenças imunopreveníveis: poliomielite, PFA, influenza.
10h - Intervalo.
10h20 às 12h - Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis: tuberculose.
Em mais uma parceria que salva vidas, o Hemoraima (Centro de Hemoterapia e Hematologia de Roraima) recebeu na manhã desta sexta-feira, dia 30, a doação de membros do Insanos Moto Clube.
Atualmente, a unidade tem intensificado ações junto a entidades parceiras em razão da queda no comparecimento de doadores.
“Tendo em vista que o estoque de sangue do Hemoraima está baixo para todas as tipagens, o Insanos fechou essa parceria conosco. E você, que é doador de sangue ou que deseja doar, venha até a nossa unidade, pois estamos precisando reforçar o nosso estoque”, salientou a assistente social voluntária do Hemoraima, Terezinha Kahn.
Criado em 2015, o Insanos Moto Clube é considerado como um dos maiores grupos de moto clube do mundo, com mais de 20 mil membros.
Em Roraima, o grupo se estabeleceu em 2021, tendo como diretor regional, Fabrício Barbosa. Atualmente, 65 pessoas fazem parte do Insanos MC no Estado.
“Como é do conhecimento do público em geral, os estoques da unidade encontram-se abaixo do ideal, e nada mais justo como um moto clube que tem as ações sociais como um de seus pilares, realizarmos periodicamente essas doações de sangue, já que cada uma delas é capaz de salvar até quatro vidas”, destacou Barbosa.
COMO DOAR?
Para ser doador é preciso ter a partir de 16 anos até os 69 anos, caso seja menor de idade é necessário estar acompanhado do tutor legal. Para pessoas acima dos 60 anos, é preciso ter um histórico de doação.
Além disso, é importante o voluntário estar saudável, não apresentar sintomas de gripe, ou alergia, nem ter ingerido bebida alcoólica a menos de 24h antes da doação.
Doadores do sexo masculino podem doar a cada 61 dias e mulheres precisam de um intervalo de 91 dias para fazer a doação.
FUNCIONAMENTO DA UNIDADE
O horário de funcionamento do Hemoraima durante a semana é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.
Outras informações podem ser obtidas por meio do número (95) 98404-9593.