A Sesau (Secretaria de Saúde), por meio da CGAB (Coordenadoria Geral de Atenção Básica), segue fortalecendo a qualificação das equipes da Atenção Primária em todo o Estado.
Depois das atividades realizadas em Caracaraí, agora foi a vez dos profissionais do município do Cantá participarem do treinamento sobre o novo financiamento da APS (Atenção Primária à Saúde) e sobre o uso adequado dos sistemas de informação.
A ação reuniu cirurgiões-dentistas e demais profissionais da saúde bucal do município, com foco na atualização dos indicadores, no entendimento das mudanças do modelo de financiamento e na importância das boas práticas para melhorar o cuidado ofertado à população.
A gerente do Núcleo de Saúde Bucal da Sesau, Karolaynne Magalhães, informou que, com a realização dessa capacitação, foi possível sanar as dúvidas dos profissionais de saúde bucal.
“Os participantes entenderam a importância de realizar certas e boas práticas no âmbito da saúde bucal, pois apresentamos esclarecimentos sobre o novo financiamento da APS. A partir do ano que vem vamos trabalhar conforme os novos indicadores, realizando boas práticas, ações de promoção e saúde no âmbito da saúde bucal do município", afirmou.
A odontologista Sara Gouveia, da Vila São José no Cantá, avaliou positivamente a ação e ressaltou os ganhos para o atendimento no município.
"A capacidade foi excelente para o nosso crescimento. Aprendemos melhor sobre os indicadores e foi muito esclarecedor, foram sanadas as nossas dúvidas e eu tenho certeza de que agora vai ser bem melhor para o nosso desenvolvimento", ressaltou a dentista.
A Sesau (Secretaria de Saúde) reorganizou o fluxo de atendimento da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) para corrigir encaminhamentos inadequados e melhorar a assistência em saúde mental. A medida busca reforçar o uso correto dos serviços conforme a https://www.google.com/url?q=https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt0336_19_02_2002.html&source=gmail&ust=1765641711332000&usg=AOvVaw173vyNpt0jH4osIPFsFqGa">Portaria nº 336/2002, que define o papel de cada unidade no cuidado psicossocial.
Casos leves e moderados têm sido encaminhados diretamente para unidades especializadas, como o Caps III (Centro de Atenção Psicossocial) e a Policlínica Coronel Mota, quando o atendimento inicial deveria ocorrer nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde). O desvio tem provocado superlotação e prejudicado o acompanhamento dos pacientes graves e persistentes, que são o público prioritário da rede especializada.
"Pacientes leves a moderados são pacientes que passam por situações que conseguimos administrar e que não têm prejuízo na funcionalidade daquele indivíduo. Quando é um paciente de grave a persistente, é um paciente que tem prejuízo na sua rotina, no seu cotidiano, na sua família, no seu trabalho. Ou seja, aquele transtorno que faz com que ele se torne um indivíduo disfuncional", explicou a diretora do Caps III, Walqueline Costa.
Com a reorganização, os pacientes que ainda estão em atendimento no Coronel Mota passarão por avaliações progressivas durante as consultas. A Sesau reforça que todos devem comparecer normalmente às agendas. O histórico e a evolução de cada usuário serão analisados para definir o encaminhamento correto.
"Os pacientes que ainda estão sendo atendidos no Coronel Mota estão passando por um matriciamento, onde vão ser atendidos por um médico do setor de psiquiatria, que vai determinar o local desse paciente, se ele volta para a Unidade Básica ou se será referenciado para o Caps. A determinação vai ser de acordo com o acompanhamento e com o histórico que o paciente já tem na Policlínica", afirmou a diretora-geral da unidade, Mayara Bianca Carneiro.
A Secretaria ressalta que a sobrecarga da atenção especializada se intensificou desde 2011, quando as equipes municipais não tinham estrutura suficiente para absorver a demanda. Com o reforço das prefeituras a partir de 2019, a rede estadual tem retomado sua função original, priorizando os casos de maior complexidade.
Como funciona o fluxo de atendimento em saúde mental
A porta de entrada da RAPS é, preferencialmente, a Atenção Básica. As UBSs são responsáveis pelos atendimentos de pacientes com adoecimento mental leve e moderado, oferecendo acompanhamento psicológico e renovação de receitas.
Casos graves e persistentes são direcionados para a rede especializada, formada pelo Coronel Mota e pelo Caps III. A estrutura inclui ainda o Caps AD III, voltado para pessoas com dependência de álcool e outras drogas.
No Caps III, o cuidado é organizado por meio do PTS (Projeto Terapêutico Singular), construído junto ao paciente e sua família, considerando sua história, rotina e objetivos. O plano é atualizado periodicamente, acompanhando a evolução de cada caso.
"O Caps III, assim como o Caps AD III, são unidades especializadas em saúde mental. Trabalhamos supervisionando as UBSs do nosso território. Qualquer necessidade de escuta, estamos de portas abertas para acolher e entender se aquela dificuldade é grave ou persistente", acrescentou Walqueline Costa.
Em situações de emergência, como surtos psicóticos, tentativas de suicídio ou crises por abstinência, o paciente deve ser encaminhado ao HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento), única unidade do estado com escala psiquiátrica 24 horas.
O Governo de Roraima avança para entregar uma das estruturas mais aguardadas da saúde no Estado: o Centro de Radioterapia, que irá integrar o complexo do HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento).
Atualmente, a obra atingiu 97% de execução, entrando na fase final de conclusão da parte estrutural e civil, além da instalação dos equipamentos.
Segundo o secretário adjunto de Saúde, Éder Ribeiro, a expectativa é que, na primeira quinzena de dezembro, a obra física seja oficialmente entregue.
“O próximo passo envolve a instalação do software da máquina de radioterapia, relacionado ao funcionamento do Centro de Radioterapia e, por último, o treinamento das equipes. O Centro trará para os pacientes [com câncer] o conforto de serem tratados perto de casa, sem precisar mais realizar o Tratamento Fora do Domicílio (TFD) e, assim, contar com o carinho e o apoio da família em mais uma etapa do tratamento”, afirmou.
Entenda a estrutura
O Centro de Radioterapia faz parte do Plano de Expansão de Radioterapia do Sistema Único de Saúde, lançado em 2012. O investimento total na obra é de R$ 14.946.799,26. A previsão é que a inauguração ocorra no início de 2026.
Após o término das obras, o Centro contará com sala de recepção e espera, administração, três consultórios de triagem, sala de curativos, sala de moldes/oficina de blocos e sala de recuperação.
Além disso, haverá sala de planejamento/física médica, sala do acelerador linear (bunker), com dois aceleradores já adquiridos, sala de comando e três ambientes de apoio (serviços).
“Ele possui equipamentos específicos para a radioterapia, incluindo o acelerador linear, instalado dentro de um bunker revestido com paredes de 1,20m de espessura, com portas blindadas em chumbo. Também temos equipamentos externos para refrigeração, e a rede de gases já foi concluída. Agora vamos realizar a interligação do HGR com o Centro de Radioterapia”, afirmou o diretor do Departamento de Engenharia, Wengley Glides.
Sobre os aparelhos
Os novos equipamentos permitirão que Roraima ofereça, pela primeira vez com estrutura própria, técnicas como a Radioterapia Conformacional Tridimensional (3D-CRT), a Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT), a Terapia por Arco Modulado Volumétrico (VMAT) e a Braquiterapia. Cada uma dessas técnicas é indicada para diferentes tipos e estágios de câncer, permitindo maior precisão e menos efeitos colaterais.
A Radioterapia 3D-CRT, por exemplo, permite moldar os feixes de radiação conforme o formato do tumor, preservando tecidos saudáveis. Já a técnica de IMRT utiliza feixes de diferentes intensidades, aumentando a eficácia em tumores mais complexos. A VMAT, por sua vez, aplica a radiação de forma contínua e precisa enquanto o equipamento gira ao redor do paciente, tornando o tratamento mais rápido.
A Braquiterapia é utilizada especialmente em casos como o câncer de colo de útero. A técnica consiste em posicionar a fonte de radiação próxima ou dentro do próprio tumor, oferecendo resultados mais eficazes e com menos impactos no organismo.
O Dezembro Vermelho começou, e a Sesau (Secretaria de Saúde) lembra da importância da prevenção e do acesso aos serviços que garantem diagnóstico, tratamento e acolhimento às pessoas que vivem com HIV/Aids e ressalta que falar sobre esse tema é mais do que apenas saúde.
No Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado nesta segunda-feira, 1º, a Sesau amplia o diálogo com a população, fortalecendo ações que aproximam os usuários da rede de saúde e incentivam o cuidado contínuo.
"Não é só um dia para ser lembrado, é um dia para ser intensificado, não só com ações, mas principalmente no que diz respeito à quebra do estigma, à quebra do preconceito para as pessoas que vivem com HIV e também às pessoas que estão próximas dessas pessoas. Então o nosso trabalho é bem voltado para essa pauta também da discriminação, do preconceito", afirmou a técnica do NCDST/Aids da Sesau, Sumaia Dias.
Durante todo o mês, a CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde) estará voltada para ampliar o acesso à prevenção combinada por meio da testagem rápida, entrega de insumos como preservativos, gel lubrificante, autoteste e orientações individualizadas.
As ações também chegarão a pontos estratégicos da cidade, aproximando os serviços das populações mais vulnerabilizadas.
"O objetivo maior é fazer com que as pessoas tenham acesso facilitado às ações que oferecemos no SUS. Fazemos essas ações extramuro em dias e horários alternativos, para que as pessoas realmente possam ter esse acesso a testagem, principalmente, do HIV", completou Sumaia.
Confira a programação:
01/12 – Encontro de Promoção da Saúde e Prevenção das IST/AIDS
Local: UERR (Rua Sete de Setembro, 231 – bairro Canarinho)
Horário: 8h às 12h e 14h às 18h
População-alvo: Servidores e estudantes
01/12 – Ação de Prevenção às IST/AIDS/HIV (com insumos de prevenção e autotestes de HIV)
Local: Posto de Triagem – PTRIG (Avenida Brasil, bairro Treze de Setembro)
Horário: 7h às 18h
População-alvo: Migrantes e refugiados
01/12 – Ação de Prevenção às IST/AIDS/HIV (com insumos de prevenção e autotestes de HIV)
Local: Pronto Atendimento Cosme e Silva (Rua Delman Veras, S/N – bairro Pintolândia)
Horário: 16h
População-alvo: Servidores e população em geral
10/12 – Ação de Testagem Rápida de HIV, Sífilis, Hepatite B e C e prevenção às IST/AIDS/HV (com insumos de prevenção e autotestes de HIV)
Local: Hospital do Amor (Via das Flores, 1557 – bairro Pricumã)
Horário: 8h às 12h
População-alvo: Servidores e população em geral
17/12 - Ação de Testagem Rápida de HIV, Sífilis, Hepatite B e C e prevenção às IST/AIDS/HV (com insumos de prevenção e autotestes de HIV)
Local: Pronto Atendimento Cosme e Silva (Rua Delman Veras, S/N – bairro Pintolândia)
Em alusão ao Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, a Policlínica Coronel Mota promoveu uma série de atividades voltadas à sensibilização, prevenção e cuidado integral das pessoas com diabetes.
A programação iniciou na quinta-feira, 13, e se estende até sexta-feira, 14, reunindo pacientes, acompanhantes e profissionais da saúde, com o objetivo de incentivar hábitos saudáveis, orientar sobre os riscos e reforçar a importância do controle da doença.
“A importância da data traz um movimento de conscientização para que os pacientes tenham consciência da condição crônica, que pode resultar em complicações como amputações, falência renal e cegueira. Promovemos ações para que eles tenham maior adesão à dieta e às medicações, reduzindo internações decorrentes da hiperglicemia crônica”, afirmou a diretora técnica Liliane Junqueira.
A programação iniciou com uma manhã de yoga, e pela tarde uma palestra sobre o manejo das emoções nos pacientes diabéticos. No segundo dia, será realizada uma oficina de educação nutricional e uma palestra com um endocrinologista.
“Vamos trazer uma abordagem educativa com vários alimentos para a oficina, mostrando o índice glicêmico e a carga glicêmica dos alimentos. E o endócrino vai tentar fazer com que esses pacientes conheçam as fontes de insulina, e esclarecer bastante sobre as áreas que devem ser aplicadas”, destacou.
A paciente Sara Marinho, de 51 anos, contou que descobriu o diabetes há 10 anos, mas nunca iniciou um tratamento adequado. Ela encontrou no evento a oportunidade de se informar melhor para cuidar de si e orientar a família, que também convive com a doença.
“Eu vim aqui para saber mais para me cuidar mais futuramente, quando ficamos mais velhos, vão aparecendo mais coisas. Quero passar para minha família, que também pode ter. Vou aprendendo e passando para as pessoas que amamos”, finalizou.