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A Policlínica Coronel Mota iniciou uma mudança no fluxo de informações sobre o agendamento de consultas. A partir de agora, todos os pacientes com atendimentos marcados receberão a confirmação diretamente por mensagem de WhatsApp, com data e horário da consulta.

Segundo a diretora da unidade, Mayara Bianca Carneiro, o objetivo é facilitar o acesso dos pacientes as informações e reduzir a procura dos pacientes pelas unidades e telefone.

“Esse fluxo de informação vai ser mudado, então a pessoa não precisa mais mandar mensagem para os números da Central de Regulação perguntando se a sua consulta foi agendada”, explicou.

A Policlínica é uma das principais referências ambulatoriais de Roraima e realiza cerca de mil atendimentos por dia, distribuídos entre 28 especialidades médicas. Com o novo fluxo, a informação será feita diretamente da unidade para o paciente, o que torna a comunicação mais rápida e eficiente, especialmente diante da grande quantidade de atendimentos realizados diariamente.

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ATUALIZAÇÃO DE DADOS

Para garantir o funcionamento do novo fluxo, é fundamental que os dados de contato do paciente estejam atualizados no sistema. A recomendação é que as pessoas busquem a Unidade Básica de Saúde mais próxima ou a Policlínica para verificar e corrigir o número de telefone cadastrado.

“Manter a informação do cadastro da pessoa atualizada é de extrema importância para nós, porque esse é o nosso canal de comunicação com o paciente. A ideia é conseguir atingir um número maior de pessoas, podendo mandar a informação e fazer com que a informação chegue até a pessoa”, reforçou a diretora.

Caso o paciente ainda deseje obter informações presencialmente, poderá se dirigir ao Coronel Mota ou à UBS com o número do cartão do SUS, onde poderá acessar os dados do sistema e confirmar o agendamento.

A Policlínica Coronel Mota está localizada na rua Coronel Pinto, 644, Centro. O funcionamento da unidade é de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

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Com foco na qualificação dos processos regulatórios e no fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde), a Secretaria de Saúde realizou nesta quinta-feira, 26, a Oficina de Debates sobre Regulação em Saúde.

O evento contou com a participação de representantes do Ministério da Saúde, gestores municipais e operadores do SISREG (Sistema de Regulação)

Durante a oficina, foram abordadas estratégias para o aprimoramento da regulação em saúde, incluindo os processos regulatórios, o sistema e-SUS Regulação e a adesão de Roraima ao programa federal “Agora Tem Especialistas”, voltado à ampliação do acesso a consultas e exames especializados.

“Mais que um evento técnico, essa oficina é um espaço de troca de experiências e construção coletiva, reunindo diferentes esferas do sistema público de saúde em um compromisso conjunto pela qualificação do atendimento”, afirmou a coordenadora geral da Regulação, Jardiane Moraes.

Para a coordenadora da Atenção Básica do município de São João da Baliza, Letícia Araújo, o encontro representa um avanço significativo na organização dos fluxos de atendimento.

“A nossa participação aqui é muito importante, tendo em vista o conhecimento que estão disponibilizando para nós. São informações que vão fazer a diferença na regulação do nosso município, como os temas que eles abordaram sobre o contato entre o regulador e os nossos médicos”, comentou.

A oficina proporcionou também o alinhamento técnico sobre o uso das ferramentas eletrônicas de regulação e o papel de cada profissional na qualificação do acesso aos serviços, com foco na redução de gargalos e na resolutividade do sistema.

Além disso, Jardiane ressaltou ainda sobre a participação de Roraima no programa “Agora Tem Especialistas”, que deve possibilitar avanços no atendimento em saúde especializada.

"Durante a programação, também será destacada a adesão do Estado de Roraima ao programa Agora Tem Especialista, uma iniciativa do governo federal que busca reduzir as filas, diminuir o tempo de espera e garantir o diagnóstico no momento certo para cada usuário", pontuou.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

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O Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth entregou nesta semana as novas suítes do CPNI (Centro de Parto Normal Intra-hospitalar), totalmente reformadas com foco no conforto das gestantes durante o parto.

“O intuito de fazer essa revitalização é deixar o ambiente mais acolhedor e humanizado. Trouxemos uma temática para essas três suítes que é justamente de bebês amazônicos. Temos a suíte indígena, a suíte selvinha amazônica e a suíte fundo do rio, com animais representativos”, afirmou o diretor do HMI, Manuel Roque.

Além da reforma no visual, o CPNI tem investido na ampliação do cuidado humanizado e na autonomia da mulher durante o parto. Segundo o coordenador do Centro, David Galvão, as melhorias estruturais vêm acompanhadas de uma abordagem centrada nas necessidades da gestante.

“O Centro de Parto Normal é uma das grandes políticas não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Nele trabalhamos a questão do parto humanizado para que as mulheres possam ter um parto mais digno, e temos a oportunidade de fazer isso aqui em Roraima”, ressaltou.

A iniciativa foi aprovada por quem já utilizou as novas instalações. A jovem Ediane Mendes, de 21 anos, relatou que o ambiente e o acolhimento fizeram toda a diferença em sua experiência de parto.

“Eu achei muito confortável pelo fato de a pessoa já estar sentindo dor, e vem para um ambiente mais confortável, mais agradável de olhar. Virou um ambiente mais tranquilo, para nós [mães] faz total diferença. Os enfermeiros me trataram super bem, me deixaram mais à vontade, eu tive até dilatação mais rápido e tive o neném mais rápido também, porque me deixaram bastante à vontade”, destacou a mãe.

SOBRE O CPNI

O Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth é a principal referência na assistência especializada às mulheres durante a gravidez, no parto e no período pós-parto.

Na Maternidade ocorre cerca de 80 partos naturais mensalmente, correspondente a 20% do total de partos.

Dentro da unidade, as pacientes recebem todos os cuidados da equipe do Centro de Parto Normal Intra-hospitalar, um setor que minimiza riscos adicionais durante o processo de execução dos procedimentos de partos.

No centro não é realizada a intervenção de procedimentos cirúrgicos, sendo priorizado o nascimento natural. O ambiente é considerado seguro, acolhedor, que promove uma abordagem mais humanizada para a paciente.

No CPNI, esse cuidado começa com a oferta de visitas antecipadas, para que a gestante conheça o espaço e entenda os métodos disponíveis. Entre eles, estão os métodos não farmacológicos para alívio da dor, como o uso do cavalinho, banquinho de parto, bola terapêutica, chuveiro com água morna e técnicas de psicoterapia.

Além disso, o parto vaginal apresenta benefícios significativos em comparação ao cesariano. A mãe pode ter alta em até 24 horas após o nascimento, retornando à unidade apenas para o acompanhamento do puerpério.

“O grande benefício do parto normal é que a mulher terá uma recuperação rápida, a amamentação dela é mais rápida, o leite desce muito mais rápido para poder amamentar o bebê. É bem diferente da cesárea, que às vezes demora para o leite descer”, explicou David.

Vale destacar que a qualquer sinal que indique o mínimo de risco durante o trabalho de parto ou na gestação, a mãe é encaminhada a outro setor onde terá um acompanhamento correto para um parto de alto risco.

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O Governo de Roraima conquistou mais um avanço na rede estadual de saúde pública. Na manhã desta quarta-feira, 25, a equipe do HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento) realizou uma cirurgia cardíaca por videotoracostomia de urgência.

Antes, o procedimento era feito com abertura lateral do peito do paciente. Na nova intervenção, foram necessárias apenas três pequenas perfurações para a realização da cirurgia.

Para a médica cirurgiã cardiovascular do HGR, Paula Lago, o método representa uma mudança importante no cuidado com pacientes que apresentam acúmulo de líquido ao redor do coração.

“Nossa equipe realizou hoje um procedimento que antes era feito por um corte na lateral do peito. Realizamos por via minimamente invasiva com alguns cortes e com acesso a uma câmera. Conseguimos acessar a área cardíaca e torácica, eliminando a necessidade de um corte grande”, explicou a especialista.

A cirurgia, conhecida como janela pleuropericárdica, é indicada principalmente em casos de derrame pericárdico recorrente, pericardite associada a câncer, tamponamento cardíaco ou para alívio de sintomas compressivos.

Por meio de uma abertura entre o pericárdio, que se trata da membrana que envolve o coração, e a pleura, que fica ao redor do pulmão. O líquido é drenado de forma segura, promovendo alívio dos sintomas e evitando riscos maiores ao paciente.

“Esse procedimento é realizado, na grande maioria das vezes, numa urgência, para fazer biópsia, para aliviar esse líquido que pode estar comprimindo o coração, para ver se está tendo algum sangramento, para descartar qualquer infecção, câncer, tuberculose. Mas cada vez mais estamos avançando na medicina em Roraima, trazendo o que tem de melhor e de novidade na tecnologia, na cardiologia”, destacou Paula.

Entenda o procedimento

A técnica é feita com auxílio de uma câmera e instrumentos específicos, o que reduz significativamente a dor no pós-operatório e permite uma recuperação mais rápida.

“Por meio de umas pinças específicas e uma câmera, conseguimos tratar o paciente de uma forma menos invasiva, proporcionando uma recuperação mais rápida, com menos dor e o retorno mais precoce às atividades, uma alta hospitalar também, mas com mais celeridade”, completou a médica especialista.

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A Unidade de AVC Agudo do Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento deu início à aplicação de um novo protocolo que amplia a janela de atendimento para pacientes com sintomas de AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Agora, todo paciente que apresentar perda repentina ou alteração da função neurológica, um AVC, com início de até 12 horas pode ser avaliado para receber o tratamento trombolítico para dissolver o coágulo e restaurar o fluxo sanguíneo cerebral.

Antes da mudança, o tratamento era indicado apenas para pacientes que chegassem à unidade dentro das primeiras 4h30 após o surgimento dos sintomas. Com a atualização, Roraima passa a oferecer também a medicação tenecteplase para casos que estejam dentro da janela estendida, de até 12h após o início do quadro.

A coordenadora da unidade, médica neurologista Lívia Martins, explica que essa ampliação traz esperança para mais pacientes.

“Nós da unidade de AVC fomos selecionados para um estudo multicêntrico nacional patrocinado pelo Proadi-SUS. Aumentando esse tempo, vamos poder beneficiar mais pacientes, para isso é necessário que os pacientes se conscientizem, e qualquer início de déficit neurológico súbito, qualquer perda de função súbita, deve procurar imediatamente a unidade de AVC no HGR”, ressaltou.

A unidade AVC realiza cerca de 40 internações mensalmente, e busca ampliar o acesso especialmente aos pacientes que vivem em municípios do interior, que até então não conseguiam chegar a tempo para receber o protocolo mais eficaz.

Francisco Pinheiro Ramos, de 64 anos, foi um dos pacientes que recebeu atendimento pelo HGR após apresentar sintomas repentinos em casa. Ele conta que, sozinho, percebeu a dormência se espalhando pelo corpo e logo chamou a ambulância.

“Foi ótimo, não tenho o que falar de nenhum dos médicos, nem das enfermeiras também. Me atenderam bacana, a dormência sumiu, a diabetes abaixou, fui excepcionalmente atendido”, comentou o paciente.

SOBRE O NOVO PROTOCOLO

O Acidente Vascular Cerebral é uma emergência médica que exige resposta rápida. A adoção de protocolos como o do HGR é fundamental para aumentar as chances de recuperação dos pacientes e reduzir o risco de sequelas graves.

Com a trombólise intravenosa, feita com medicamentos que dissolvem o coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo no cérebro, é possível evitar a morte de neurônios e, em muitos casos, preservar integralmente a capacidade neurológica do paciente.

A janela terapêutica estabelecida pelo Ministério da Saúde é de até 4h30, mas com a participação de Roraima em um estudo nacional, esse prazo pode ser estendido para até 12 horas em casos selecionados, utilizando a medicação tenecteplase.

O novo protocolo permite que mais pessoas sejam atendidas em tempo hábil, inclusive aquelas que vivem longe da capital. O AVC se manifesta de forma súbita, com sintomas como perda de força ou fala, tontura, dormência ou alteração na visão. Diante de qualquer sinal, o recomendado é procurar imediatamente o HGR.

“Apesar de termos esse tratamento disponível, apenas 10% dos pacientes chegam em tempo hábil para receber o tratamento, que só pode ser feito até quatro horas e meia que iniciaram os sintomas”, destacou a neurologista.

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