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A Sesau (Secretaria de Saúde) foi destaque nacionalmente pelos avanços no controle da tuberculose, ao receber três certificações durante a reunião anual dos coordenadores estaduais do Programa de Controle da Tuberculose.

O encontro, promovido pelo Ministério da Saúde, foi realizado em Brasília (DF) e reuniu gestores e técnicos de todo o Brasil para avaliar indicadores, metas e estratégias de enfrentamento da doença.

“Isso demonstra o esforço conjunto do Estado e dos municípios no fortalecimento das ações de controle da doença e na ampliação do acesso aos testes e tratamentos recomendados pelo Ministério da Saúde”, afirmou a gerente do Núcleo de Controle da Tuberculose, Ângela Felix.

O primeiro certificado foi pelo maior percentual de municípios que atingiram a meta de cura de casos novos de tuberculose pulmonar com confirmação laboratorial, com 46,7%.

O segundo, pelo maior percentual de municípios que alcançaram a meta de proporção de casos de coinfecção TB/HIV –quando uma pessoa tem tuberculose e HIV ao mesmo tempo– em uso de TARV (Tratamento Antirretroviral), com 53,3%.

E o terceiro, pelo maior percentual de municípios que realizaram o teste rápido molecular para diagnóstico da tuberculose, ao atingir 80% de cobertura.

“O Estado tem trabalhado muito próximo dos municípios, porque se eles conseguem desenvolver as ações de controle, isso reflete diretamente nos indicadores estaduais. Trabalhar a tuberculose em Roraima não é fácil, temos uma alta incidência e taxa de mortalidade, além de populações de risco como imigrantes, indígenas e pessoas privadas de liberdade, cada uma com suas particularidades”, explicou a gerente de núcleo.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

 

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Em meio aos aparelhos, incubadoras e olhares atentos das equipes médicas, as mães dos bebês prematuros da UTI Neonatal encontraram um novo motivo para sorrir com o Dia da Touca Maluca.

Celebrando a Semana da Criança, em alusão ao Dia das Crianças, o Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth criou uma versão especial e adaptada do Dia do Cabelo Maluco.

A proposta nasceu do desejo de levar um pouco de alegria às mães de bebês prematuros e realizar um momento de descontração e vínculo com seus filhos. As touquinhas, confeccionadas manualmente pelas próprias mães, ganharam cores, fitas e enfeites criativos, tornando os pequenos pacientes ainda mais fofos.

“Compramos o material e perguntamos se as mães topavam, rapidamente elas toparam em fazer, se empolgaram, começaram a pesquisar várias formas de touquinha para fazer para os seus bebês e isso também, além de deixar elas mais ocupadas, esquecer um pouco dos problemas hospitalares, deixou as criancinhas, os bebês super fofinhos”, contou o diretor-geral da maternidade, Manuel Roque.

A Eliane Policarpo é a mãe do pequeno Theo Benício, de 2 meses e dois dias, que está internado na UTI Neonatal do HMI. Ela foi uma das que abraçou a ideia com entusiasmo.

“Eu sempre gostei dessa temática de cabelo maluco. Já fiz inclusive no meu trabalho. Aqui para a UTI foi muito divertido, porque já inclui também os prematuros, foi bem bacana”, contou.

Para a coordenadora do Método Canguru, Márcia Sartor, destacou o valor simbólico da atividade para as mães.

“O processo de internação é muito estressante. Às vezes o bebê está bem, às vezes não. Então, esse momento de interação e diversão, confeccionando as toquinhas, foi muito importante. Não é apenas uma toca maluca ou uma foto. É o ato de criar algo com amor, de estar presente, de mandar uma lembrança para a família, de se sentir parte do cuidado do seu bebê”, disse.

Na UTI Neonatal

O Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth é a maior maternidade do Brasil em número de partos e referência regional em atendimento materno-infantil humanizado, recebendo pacientes de Roraima, Amazonas, Pará, Venezuela e Guiana.

Atualmente, a taxa de ocupação da UTI é de 62%, com 41 bebês internados entre leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e UCI (Unidade de Cuidados Intermediários), um equilíbrio que reflete o trabalho constante de prevenção, acolhimento e agilidade nos fluxos de atendimento.

“Nós temos uma UTI de ponta, com equipamentos de alta tecnologia, profissionais também capacitados para atender numa terapia intensiva e, em contrapartida, nós temos a melhor tecnologia, que é a tecnologia humana, humanizada, que é o método canguru, como estratégia para fortalecer o vínculo afetivo entre o bebê e os pais”, pontuou Márcia Sartor.

Entre setembro de 2024 e setembro de 2025, o HMI registrou uma redução de 48,8% na taxa de ocupação, resultado de melhorias nos fluxos internos e ampliação da capacidade de atendimento.

A unidade conta atualmente com 294 leitos de enfermaria, 66 leitos de UTI Neonatal e 6 leitos de UTI Materna, além de blocos especializados em alto risco, parto, puerpério e cirurgias.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

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Para ampliar o acesso da população roraimense aos atendimentos especializados no SUS (Sistema Único de Saúde), a Sesau (Secretaria de Saúde) realizou nesta quinta-feira, 16, uma oficina sobre o programa Agora Tem Especialistas.

O encontro reuniu técnicos do Ministério da Saúde, gestores estaduais e municipais, além de representantes das unidades de referência, para alinhar as próximas etapas de implantação do programa e fortalecer as ações regionais que visam reduzir o tempo de espera por consultas, exames e procedimentos de média e alta complexidade.

“Essa iniciativa traz modernização dos serviços, protocolos de atendimento e integração com a Atenção Primária, assegurando acompanhamento mais rápido e resolutivo aos pacientes. O impacto esperado é a redução do tempo de espera, ampliação da oferta de exames e o fortalecimento das redes de atenção materno-infantil, oncológica, cardiovascular e de saúde da mulher”, afirmou a coordenadora da CGAE (Coordenadora Geral da Atenção Especializada), Léa Maria Sversut.

A apoiadora do Ministério da Saúde, Simone Lopes, ressaltou que o Agora Tem Especialistas é um programa inovador e estratégico para os estados com grandes desafios geográficos e logísticos como Roraima.

“Um programa inovador onde se propõe várias estratégias de acesso principal, o objetivo do programa é justamente a redução de filas de espera e acesso oportuno a diagnóstico a especialistas. Dentro da Atenção Especializada buscamos justamente trazer mais para perto da população o acesso a esses diagnósticos. Trazemos vários componentes ambulatoriais de cirurgia e radioterapia de acesso à modalidade de carretas”, afirmou.

Programa reforça atendimento especializado em saúde indígena

 

Roraima possui uma das maiores proporções de população indígena do país, representando cerca de 15% dos habitantes, além de enfrentar fluxos migratórios intensos, o que reforça a importância da regionalização e descentralização dos atendimentos especializados.

Para quem atua diretamente com o público, como o enfermeiro Gracione da Silva, da Casa de Apoio à Saúde Yanomami, o programa representa uma mudança concreta na rotina de cuidado.

“Esse programa é de extrema importância para nós, porque ajuda a reduzir o tempo de espera no atendimento. Isso é fundamental, principalmente para os pacientes indígenas, já que permanecer na cidade é muito difícil para eles. A maioria tem toda a família nas comunidades e deseja retornar o quanto antes. Então, esse programa é importante tanto para agilizar a resolução dos casos quanto para nós, profissionais de saúde, que ficamos muito satisfeitos em ver um paciente iniciar e concluir o tratamento”, ressaltou.

“Para nós é de extrema importância esse programa porque ajuda a reduzir o tempo de espera no atendimento. Isso é fundamental, principalmente para os pacientes indígenas, já que permanecer na cidade é muito difícil para eles. A maioria tem toda a família nas comunidades e deseja retornar o quanto antes. Então, esse programa é importante tanto para agilizar a resolução dos casos quanto para nós, profissionais de saúde, que ficamos muito satisfeitos em ver um paciente que iniciou e concluiu o tratamento”, ressaltou.

Sobre o programa

O Programa “Agora Tem Especialistas” integra a estratégia nacional de fortalecimento do SUS, com ações voltadas à equidade, qualidade e eficiência no atendimento.

Em Roraima, a Sesau tem realizado a organização dos fluxos assistenciais, integração entre os níveis de atenção e melhoria contínua dos serviços de saúde oferecidos à população.

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JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

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Em alusão à campanha do Outubro Rosa, Sesau (Secretaria de Saúde) tem diversas ações voltadas às servidoras das unidades de saúde nesta semana, com o objetivo de incentivar o autocuidado, prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.

As atividades foram realizadas em várias unidades, como o Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento, o Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth e o Pronto Atendimento Cosme Silva. A programação incluiu palestras educativas, rodas de conversa e atendimentos especializados.

No HGR, a psicóloga Cristina de Araújo, reforçou a importância de reservar momentos voltados ao autocuidado.

“Nós enquanto profissionais, que temos a nossa rotina muitas das vezes agitada, ter esse momento para o autocuidado, para o conhecimento, não só para nós, mas também para os pacientes que atendemos é de fundamental importância, que todos os anos tenham mais palestras como essa”, afirmou.

Na Maternidade, as ações envolveram palestras e consultas voltadas à saúde da mulher. A diretora do Núcleo de Ensino e Pesquisa, Raissa Sampaio, destacou a relevância da campanha dentro da unidade.

“Ao longo do mês foram realizadas palestras para as servidoras, consultas de mastologia, de ginecologia e obstetrícia, para verificação da saúde da mulher como um todo”, destacou.

Acompanhando toda a programação do HMI, a técnica de enfermagem Susete Alves, de 47 anos, soube da consulta com a mastologista depois de assistir a palestra sobre prevenção do câncer de mama, e não perdeu a oportunidade de fazer um check-up.

“Ela fez uma palestra ontem à tarde, nos orientou, hoje nos atendeu e já nos encaminhou para o Centro de Referência para fazer a mamografia e o que for necessário. Com o processo de envelhecimento, esse processo se torna mais acelerado, o possível aparecimento de doenças como o câncer fica mais incidente. Todo ano fazendo o seu acompanhamento, seu check-up para poder fazer esse rastreio é muito importante e faz muita diferença no processo de tratamento e de cura”, comentou a servidora.

No Cosme e Silva, a ação contou com palestras e atendimentos voltados às servidoras da unidade, com foco na importância da prevenção e da detecção precoce. As participantes receberam orientações sobre o autoexame das mamas, encaminhamentos para exames preventivos e puderam participar de dinâmicas de integração e momentos de relaxamento.

“É um momento de lembrar do autocuidado, é a mensagem que o outubro rosa passa, a prevenção e a detecção precoce do câncer de mama. Elaboramos essa programação, oferecemos consultas para servidoras e vagas para mamografia”, ressaltou a gerente do Núcleo de Saúde e Segurança do Trabalhador, Odorica de Santos.

As atividades reforçam o compromisso da Sesau em promover saúde integral e valorização das mulheres, incentivando a prevenção e o cuidado contínuo, tanto entre as servidoras quanto entre as usuárias do sistema público de saúde.

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JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

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A Sesau (Secretaria de Saúde) de Roraima recebeu nesta semana 16 unidades do antídoto fomepizol, medicamento utilizado no tratamento de intoxicações por metanol, substância altamente tóxica presente em bebidas alcoólicas adulteradas.

O envio foi realizado pelo Ministério da Saúde, como parte de uma ação nacional de prevenção. Embora não haja registros de casos suspeitos ou confirmados em Roraima, a rede hospitalar estadual já está preparada para possíveis ocorrências.

O fomepizol é considerado um medicamento raro e de alto custo, adquirido por meio do Fundo Estratégico da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e distribuído proporcionalmente à população de cada Estado.

Segundo o coordenador da CGAF (Coordenadoria Geral de Atenção Farmacêutica), Charles Gonçalves, o medicamento será distribuído conforme a necessidade e disponibilidade das unidades de saúde.

“A distribuição das doses será feita conforme a notificação de casos suspeitos em unidades hospitalares, como o HGR, o Hospital Cosme Silva, o Hospital de Rorainópolis ou instituições privadas com porta de urgência e emergência. Caso seja necessário, já estamos de prontidão para solicitar ao Ministério da Saúde a reposição do estoque estadual”, explicou.

A Sesau reforça o alerta à população sobre os riscos do consumo de bebidas de origem duvidosa. Produtos adulterados podem conter solventes industriais altamente tóxicos, que causam graves danos ao sistema nervoso e podem levar à morte.

“É importante observar a embalagem, o rótulo e a procedência do local onde a bebida foi adquirida. Essas medidas ajudam a evitar o consumo de produtos adulterados e a prevenir riscos à saúde”, destacou Charles Gonçalves.

Os sintomas de intoxicação por metanol podem aparecer entre 6 e 72 horas após o consumo e incluem náuseas, vômitos, dor de cabeça, confusão mental e alterações visuais.

FISCALIZAÇÃO

De acordo com a CGVS (Coordenação Geral de Vigilância Sanitária), a fiscalização e o controle da comercialização de bebidas alcoólicas são descentralizados e de responsabilidade municipal.

“O Ministério da Agricultura fiscaliza as indústrias, enquanto a inspeção de bares, restaurantes, distribuidoras e supermercados é realizada pelos estados e municípios. Em Roraima, essa atividade é conduzida pelas vigilâncias sanitárias municipais”, explicou o diretor do Departamento de Vigilância Sanitária, Rafael Chrusciak.

FIQUE ATENTO

O metanol é um produto químico altamente tóxico utilizado em processos industriais. Quando ingerido, é metabolizado pelo fígado em substâncias que afetam o sistema nervoso central, podendo causar cegueira, coma e morte.

A Sesau orienta os profissionais de saúde a notificarem imediatamente qualquer caso suspeito de intoxicação. O tratamento pode incluir o uso de etanol farmacêutico ou do próprio fomepizol, que impede a conversão do metanol em compostos tóxicos no organismo.

“A intoxicação por metanol é considerada uma potencial ameaça à saúde pública devido à sua gravidade e vulnerabilidade da população. Casos dessa natureza são severos e exigem resposta rápida das equipes de saúde”, destacou o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica, José Vieira.

Em caso de emergência, a população deve procurar imediatamente qualquer unidade de urgência e emergência do Estado.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau