Um dos grandes objetivos da Maternidade é a ampliação do parto humanizado, essa
“humanização” do atendimento deve ocorrer em todos os tipos de parto
A terça-feira foi de muita troca de conhecimento entre as equipes de fisioterapeutas, médicos e enfermeiros da Maternidade, pela manhã os profissionais puderam se reunir e aprender um pouco mais sobre a humanização no parto, durante a palestra com especialista obstétrica em sala de partos.
Um dos grandes objetivos da Maternidade é a ampliação do parto humanizado, essa “humanização” do atendimento deve ocorrer em todos os tipos de parto, visando sempre a autonomia da mulher no momento do nascimento do próprio filho.
A médica palestrante, Fabrina Flores, fisioterapeuta pélvica, com larga experiência na realização de partos, explica que o objetivo principal da humanização do parto é ter a equipe multiprofissional atuando de forma alinhada com o desejo da gestante, desde que isso não represente perigo para a mãe e o bebê.
“Alguns profissionais sabem mais do que outros, ou aprenderam de outra forma e esse é um momento de igualar o conhecimento para ajudar a maior protagonista que é a mãe, temos que trabalhar o que temos no coração, então é um princípio básico de tratar o próximo como gostaríamos de ser tratados, não precisa fazer desse momento de parto um lembrança ruim, a gente está aqui pra tornar o parto mais especial, e que cada mãe saia falando bem do atendimento”, destacou a palestrante.
A equipe multidisciplinar da Uti Neonatal esteve presente durante toda a palestra, e puderam aprender um pouco mais sobre como melhorar a abordagem em gestantes durante todos os processos fisiológicos com a menor intervenção possível.
“Estamos trabalhando para que qualquer mulher possa ter a possibilidade de esperar pela hora do nascimento do bebê sem se sentir tão pressionada, o parto é normalmente um momento muito delicado da vida de uma gestante e por isso buscamos capacitar as equipes para que possam possibilitar uma melhor experiência para cada gestante”, destacou o secretário de saúde, Leocádio Vasconcelos.
Para a fisioterapeuta Elda Freitas, que atua há 8 anos na no Centro Obstétrico da Maternidade, não se pode falar em humanização se não houver comunicação entre a equipe técnica que dá assistência ao trabalho de parto.
"Essa palestra foi uma oportunidade preciosa para absorvermos mais conhecimento e melhorarmos as nossas práticas de fisioterapia e pra principalmente melhorar o relacionamento transdisciplinar entre a equipe, esse é o segredo do sucesso dos partos, cada categoria contribui com suas respectivas práticas e uma complementando a outra, possibilitando uma assistência integral e humanizada", pontuou a fisioterapeuta.
A humanização do parto deve ser entendida como um processo, e não como uma técnica pronta para ser aplicada, por isso, qualificar as equipes que atuam nas no Centro Obstétrico minimiza o sofrimento próprio do trabalho de parto e parto e possibilita uma experiência positiva para o binômio mãe e bebê.
“Proporcionar a experiência do parto humanizado a uma mulher é garantir o respeito aos seus diversos aspectos, e para o bebê nascer em um ambiente de harmonia é essencial para criar um vínculo saudável com mãe nesse começo de vida”, finalizou o governador Antonio Denarium.
ASCOM/SESAU
14.12.2021