O trabalho será mantido de forma continuada para que toda a classe médica que atua nessa
área tenha a oportunidade de reforçar e atualizar os conhecimentos.
A semana encerrará com qualificação para a turma da saúde. Um grupo de médicos que integra as equipes do HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento) e Hospital da Criança Santo Antônio participaram do “Curso para Determinação do Diagnóstico de Morte Encefálica”, promovido pela CET/RR (Central de Transplantes de Roraima de Roraima), em parceria com o CRM/RR (Conselho Regional de Medicina –Roraima).
De acordo com o médico coordenador da CET em Roraima e vice-corregedor do CRM-RR, Douglas Henrique Teixeira, trata-se de uma ação que faz parte de um programa de educação médica continuada, da Secretaria de Saúde, na área de doação de órgãos e transplante com cursos periódicos.
Ele explica que o objetivo é promover o aprimoramento para todos os médicos que atuam em hospitais públicos e privados, uma vez que a CET atua junto a estes profissionais seja na rede do SUS ou particular. “Esse curso realizado pela Central de transplantes obedeceu todas as normas da legislação. Um curso que teve como foco capacitar o maior número possível de médicos sobre o diagnóstico de morte encefálica, para estabelecer a definição do caso de maneira mais dinâmica, concreta e em um menor tempo”, esclareceu.
O médico ressalta que no mundo todo diante da pandemia causada pela covid-19 as áreas de saúde que tratam de outros agravos foram afetadas e a doação de transplante no Brasil e no mundo também sentiram as consequências.
“E agora com o avanço da vacinação contra a doença e a situação de maior controle a nível nacional a rede de transplante está intensificando o trabalho de educação médica continuada para que possa seja possível avançar na atividade de doação de órgãos para o transplante de órgãos”, ressaltou.
O trabalho será mantido de forma continuada para que toda a classe médica que atua nessa área tenha a oportunidade de reforçar e atualizar os conhecimentos.
“Todas as Unidades que possuem Unidade de Terapia Intensiva ou que atuam com atendimento de emergência, onde são atendidas pacientes neurocirúrgicos poderão ser atendidas, pois o objetivo é garantir que todos os profissionais estejam aptos para atuação na área”, complementou.
Diálogo com a família é fundamental para doação de órgãos - No Brasil, a doação de órgãos só é realizada mediante autorização familiar, de acordo com legislação brasileira, sendo esta a única maneira legal de garantir efetivamente que a vontade do doador seja feita. Qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos, desde que não tenha nenhuma doença infectocontagiosa ou que comprometa o funcionamento de algum órgão, como hepatite ou câncer.
“É importante esclarecer que mesmo com a adesão ao cadastro e a oficialização por meio da carteirinha de doador, a decisão da família quanto à doação permanece soberana, visto que estes documentos não possuem validade legal, por isso é fundamental o diálogo e entendimento sobre essa decisão com a família”, finalizou.
ASCOM/SESAU
10.07.2021