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Nesta quinta-feira, 25, o município de Uiramutã recebeu uma oficina de gestão de base populacional e território dentro do PlanificaSUS, projeto que busca fortalecer a organização da Atenção Primária à Saúde em todo o Brasil.

A ação reuniu cerca de 35 profissionais das duas unidades básicas de saúde do município, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, odontólogos, agentes comunitários, assistentes sociais e equipes administrativas.

“O objetivo dessa oficina é atualizar as equipes, fazer um alinhamento, não só conceitual, mas também das estratégias que as equipes podem fazer para melhor atender a população.

As equipes farão o reconhecimento do seu território, das pessoas que vivem nele, para poderem planejar melhor as ações de saúde, a oferta de serviços de saúde, de acordo com a necessidade da população que reside no município”, afirmou a coordenadora da CGAB (Coordenadoria Geral de Atenção Básica), Cinthia Brasil.

A atividade ganha ainda mais relevância por Uiramutã ser um dos municípios mais distantes da capital, com população majoritariamente indígena.

“Por ter a sua população essencialmente de povos indígenas, que tem suas necessidades e características próprias. Viemos para o município trabalhar com os profissionais que são do território, as estratégias, as melhorizações de saúde para poder atender a necessidade da população”, ressaltou Cinthia.

Além da oficina, o encontro também serviu para a atualizar os profissionais em outro projeto do Ministério da Saúde chamado Telepinar, voltado para o telemonitoramento de gestantes de alto risco.

Com a plataforma digital, médicos e enfermeiros podem discutir casos com especialistas do Centro de Referência, permitindo acompanhamento no próprio município e evitando deslocamentos desnecessários.

“Capacitamos profissionais da assistência, médicos e enfermeiros, para que eles possam utilizar o Telepinar, para poder manejar as gestantes que possuem algum risco. Nesse projeto, eles podem utilizar essa plataforma digital para se comunicar com os especialistas do Centro de Referência que avaliam o grau de risco daquela gestante e se ela pode ser tratada no próprio município. Isso facilita o acesso e evita deslocamentos desnecessários”, destacou.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau