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Para superar a falta de empresas em Roraima para atendimento a pessoas que necessitam de tratamento renal, o Governo do Estado, por meio da Sesau (Secretaria de Saúde) credenciou três empresas para atender a população.

A expectativa é que somente neste segundo semestre, mais de 2 mil pessoas possam ser atendidas, reduzindo a fila que existe hoje e minorando o sofrimento dos pacientes que hoje dispõe de apenas uma clínica de atendimento.

“Não haverá paralisação no atendimento à população que precisa de hemodiálise. Com a participação dessas três empresas, vamos aumentar o atendimento, aliviar a pressão nos hospitais e reduzir as filas em pelo menos 30%. Nosso compromisso é com a população”, destaca a secretária de Saúde, Cecília Lorenzon.

De acordo com dados da pasta, cerca de 12 pacientes aguardam vaga internados no HC (Hospital das Clínicas). Isso significa que a empresa local não recebe há semanas os pacientes novos.

O total de pacientes renais crônicos atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na capital e também pacientes oriundos do interior totalizam 348 indivíduos. Contudo, 35% legalmente devem ser transferidos ao novo centro de tratamento para pacientes crônicos. 

Segundo a secretária da Sesau, o total de pacientes que devem ser transferidos ao novo centro de diálise em Boa Vista, vai atender a legislação sanitária, garantir a segurança do paciente que depende dos critérios bem definidos, como ser regulado o mais rápido possível, evitando riscos de infecções por permanecer dentro de hospitais, como tem sido , por falta de vagas para pacientes novos .

“O governo está empenhado em melhorar a vida das pessoas. Por isso, estamos buscando soluções legais para atender essa grande demanda que surgiu com a migração”, completou Cecília.

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EMPRESAS CREDENCIADAS

Como o processo de credenciamento foi aberto para todo o país, a fim de atrair mais empresas para atender à população, três empresas foram credenciadas, passando por todas as etapas jurídicas e órgãos de controle, sendo elas: a Clínica Renal de Roraima; a HME Soluções e Saúde LTDA, de São Paulo; e o Centro de Hemodiálise Ari Gonçalves, do Pará.

Nesse processo, o Centro de Hemodiálise Ari Gonçalves já assinou contrato com a Sesau para iniciar os trabalhos imediatamente. A HME está com a nota de empenho aguardando liberação, enquanto a Clínica Renal de Roraima já passou pelo processo de análise técnica, aguardando apenas a validação jurídica, que deve ser concluída até o fim do mês.

“Com essa nova estrutura de atendimento, além de otimizar o fluxo, o governo também conseguirá reduzir os gastos com cada atendimento oferecido à população.

 

IMPACTOS DA MIGRAÇÃO

Desde o agravamento da crise migratória na Venezuela, diversos serviços do SUS no Estado têm enfrentado desafios para atender ao grande número de pacientes. Entre os setores mais impactados está a hemodiálise.

De acordo com um levantamento da Sesau (Secretaria Estadual), a média de atendimento realizados pela Clínica Renal de Roraima foi de 700 acompanhamentos em 2022. A unidade era a única a oferecer esse tipo de serviço no Estado.

No ano passado, a empresa foi vencedora na concorrência por oferecer o menor preço para realizar atendimentos à população. No entanto, o aumento repentino na demanda resultou no surgimento de filas de espera e problemas na prestação dos serviços.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Dennis Martins

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau