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Nesta quinta-feira, 10, é celebrado o Dia do Intensivista, data instituída no País por meio da Lei nº 13.119/2015. O profissional é primordial para os trabalhos que são desenvolvidos em unidades hospitalares, uma vez que auxilia na redução da mortalidade de pacientes em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

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“O profissional que é inserido nessa área lida com o início de sobrevivência do ser humano. É um setor que precisa de todo um aparato que garanta a condição clínica do paciente, mas que também necessita de profissionais que vão estar analisando a evolução de saúde dessas pessoas”, afirmou o médico Mauro Asato.

Plantonista do HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento), Asato é um dos médicos mais respeitados do Estado. Com experiência profissional de 30 anos, ele explicou que atuar dentro de uma UTI nem sempre é uma tarefa simples.

“Em algumas situações, trabalhar como intensivista pode ser tranquilo, mas em outras é estressante, porque os cuidados podem variar de várias formas, seja pela a idade, perfil social ou mesmo pela relação médico-paciente”, frisou.

PANDEMIA

Mauro destacou ainda durante a pandemia da covid-19, o trabalho desempenhado pelos profissionais intensivistas fez toda a diferença na qualidade de atendimento à população, uma vez que poucos tinham conhecimento de como lidar com a doença.

“A pandemia foi uma situação que impôs medo a todos. Era uma situação nova, com risco de sofrimento, necessidade de intubação nos pacientes, com administração mecânica. Foi um processo temeroso, mas com o tempo a gente foi aprendendo a lidar com a doença”, destacou.

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Foi durante a pandemia que o Governo de Roraima, por meio da Sesau (Secretaria de Saúde), realizou as maiores ações em prol da saúde do Estado, com destaque para a ampliação do número de leitos e estruturação de unidades hospitalares da capital e interior, além da aquisição de itens médicos, insumos e contratação de novos profissionais da saúde.

Também foi nesse período que o médico se viu pela primeira vez como paciente da terapia intensiva, uma experiência que lhe trouxe uma compreensão maior sobre a importância do profissional no cuidado com o paciente.

“Fiquei 30 dias na UTI com intubação e ventilação mecânica. Falo que vivi, convivi e sobrevivi à covid. Ainda assim, continuo trabalhando aqui na UTI com essa obrigação de prestar assistência e tentar salvar vidas”, completou.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

10 de novembro de 2022