As oficinas do Previne Brasil seguem acontecendo em todo território nacional. Nesta terça-feira, 29, foi a vez de Roraima receber os técnicos do Ministério da Saúde.
A ação conta com mais de 100 participantes dos 15 municípios, entre coordenadores da atenção primária, secretários de saúde e técnicos do E-SUS, de forma presencial no auditório da Universidade Estadual de Roraima.
O evento é promovido pela Secretaria de Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde e Ministério da Saúde. A programação segue até esta quarta-feira, 30.
Na abertura do encontro, o secretário de saúde adjunto, Dr. Edson Castro, destacou a importância da atenção primária nos municípios do estado.
“Tudo começa na atenção primária e quando se tem uma atenção primária reforçada, evita que atenção especializada seja sobrecarregada. O Programa Previne Brasil é de suma importância, porque vivemos em um mundo informatizado. E hoje se perde recursos porque o sistema não foi alimentado e precisamos capacitar nossos profissionais e informatizar cada vez mais. Precisamos nos reciclar”, ressaltou.
O secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Dr. Raphael Câmara, esteve na abertura e destacou o apoio do Ministério aos municípios e governos que centram seus esforços na melhoria da atenção básica.
“A ideia do Ministério da Saúde é ir aos Estados e municípios que mais necessitam e que são vulneráveis para que possamos ajudar e contribuir com o máximo de informação possível. A nossa ideia é capacitar, orientar e tirar todas as dúvidas possíveis e assim ajudar todos os gestores”, completou.
Sobre o Previne Brasil
O Previne Brasil é um novo modelo de financiamento do programa do Ministério da Saúde, tendo como base três critérios. O primeiro deles se baseia no número de pessoas acompanhadas nos serviços de saúde, em especial os usuários que participam de programas sociais, crianças e idosos.
O segundo tem como prioridade as pessoas que passam tratamento de doenças crônicas, como diabetes e redução de mortes de crianças e mães; enquanto o terceiro ponto focal é na adesão de programas estratégicos, como o Saúde na Hora, que ampliam o horário de atendimento à população dos serviços.