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A Sesau (Secretaria de Saúde), em parceria com Ministério da Saúde, deu início nesta quarta-feira, 24, a uma capacitação de microplanejamento para o desenvolvimento de atividades de multivacinação, com foco para intensificação vacinal contra a Febre Amarela em Roraima.

O evento segue até sexta-feira, dia 26, no auditório do Boa Vista Eco Hotel, no bairro Mecejana. Toda a temática do evento é direcionada para melhorar a atuação dos profissionais de saúde da Atenção Básica, Vigilância em Saúde, Entomologia e Controle de Vetores da Sesau e dos municípios que são os executores das ações.

De acordo com a coordenadora Geral de Vigilância em Saúde da Sesau, Valdirene Oliveira, a capacitação foi planejada para acelerar o processo de execução das atividades de microplanejamento pelos municípios, que apesar de já terem recebido uma capacitação anterior, não haviam apresentado progresso na finalização do planejamento das atividades de vacinação de alta qualidade e eficiência.

“Está sendo realizado um planejamento detalhado  das atividades que deverão ser executadas por todos os municípios, com identificação da população a ser vacinada, com prazos definidos, instrumentos que serão utilizados para monitorar o alcance do que foi planejado. Estamos aproveitando esse momento e fazendo essa capacitação com o objetivo de que os municípios saiam daqui com seu microplanejamento”, informou.

Nesse primeiro momento, a capacitação é voltada para melhoria da cobertura vacinal da Febre Amarela, mas o planejamento das atividades deverá ser utilizado para todos os imunobiológicos disponíveis no calendário nacional de vacinação da criança, do adolescente e do idoso.

O objetivo é resgatar as altas coberturas vacinais que o estado já alcançou em anos anteriores, e de forma homogênea em todos os municípios, com isso proteger a nossa população das doenças já erradicadas e controladas através da vacinação.

“Nós fizemos uma notificação de caso de febre amarela do país vizinho [Guiana Inglesa) que veio para nosso território, foi internado aqui e feito o diagnóstico. Então com isso fica mais uma vez comprovado que as doenças não tem fronteiras. E a população não vacinada é vulnerável. Portanto, a capacitação vem contribuir para que os municípios tenham profissionais com capacidade técnica para realizar as atividades de planejamento detalhado para melhorar as atividades de vacinação e assim proteger a todos, ressaltou a Coordenadora.

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VIGILÂNCIA APROFUNDADA

Outro foco da capacitação é voltado para fortalecimento das ações de vigilância da FA, abordando a notificação de epizootias em Primatas Não Humanos, vigilância entomológica e avaliação de risco.

No evento, também será abordado também o uso da plataforma SISS-Geo (Sistema de Informação em Saúde Silvestre) aplicado à Vigilância de primatas não-humanos.

O sistema é um aplicativo grátis que registra, em tempo real, fotos e informações de animais e localização geográfica automática por satélite, funcionando totalmente off-line.

Nele, os colaboradores contribuem para identificar animais silvestres, a fim de ativar o alerta de doenças que podem matar animais e pessoas, possibilitando na rapidez das ações de vigilância, prevenção e controle de surtos como a febre amarela.

A veterinária e apoiadora de vigilância do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Dsei-Y (Distrito Sanitário Indígena Yanomami), Maíra Freire, destacou a importância de fortalecer a vigilância e registro dos animais silvestres.

“Eu sou veterinária, então para mim é super importante ter a saúde do animal como indicador da saúde do ambiente. É uma maneira de predizer os casos humanos para podermos preservar a saúde de todos no final”, disse.

 

Confira a programação:

24/04/2024

13:30 - 14:00 – Abertura e apresentação da dinâmica de trabalho

14:00 – 15:15 – Sistema Nacional de Vigilância de primatas não-humanos e a implantação do SISSGeo SUS (Pedro Henrique de O. Passos CGARB/DEDT/SVSA/MS)

15:15 – 16:00 – Experiência da Macrorregião Norte de Minas na vigilância de febre amarela e na implantação do SISS-Geo SUS (Felipe Abreu IFNMG)

16:00 – 16:20 – Coffee Break

16:20 – 17:30 – Apresentação da Plataforma SISS-Geo: Conhecendo as funcionalidades da plataforma SISS-Geo (Eduardo Krempser da Silva e Jessica Andrade de Oliveira (SISSGeo/Pibss/Fiocruz)

17:30 – 17:40 – Apresentação dos grupos de trabalho e dinâmica das atividades práticas (Pedro Henrique de O. Passos CGARB/DEDT/SVSA/MS)

 

25/04/2024

09:00 – 10:30 – Como fazer um registro: Exercício prático (App) ((Eduardo Krempser da Silva e Jessica Andrade de Oliveira (SISS-Geo/Pibss/Fiocruz)

10:30 – 10:45 – Intervalo

10:45 – 12:00 – Explorando a Plataforma SISS-Geo – Módulo desfecho (Eduardo Krempser da Silva e Jessica Andrade de Oliveira (SISS-Geo/Pibss/Fiocruz)

12:00 – 14:00 – Almoço

14:00 – 17:00 – Simulado integrado (em campo) – Vigilância de arboviroses zoonóticas e Registro no SISS-Geo (CGARB/DEDT/SVSA/MS; SISS-Geo/Pibss/Fiocruz)

17:30 – Coffee Break

 

26/04/2024 – Aula prática no território do Batalhão da Fronteira

Grupo 1 – Vigilância de Primatas não-humanos – Estratégia de Vigilância, passos a passo da investigação e coleta de amostra com biossegurança

Grupo 2 – Vigilância entomológicas aplicado a Febre Amarela- Estratégia de Vigilância e método de coleta de vetores

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

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Roraima apresentou redução de 23% dos casos de malária nos primeiros três meses de 2024. Os dados do Núcleo de Controle da Malária apontam para 7.687 casos da doença no período em 2024, enquanto que no ano passado foram 10.026 casos.

“Essa redução é maior na Terra Yanomami e em áreas de garimpo, onde no ano passado nós tínhamos percentual de 30% e hoje, a redução de casos é de quase 80%”, destacou o gerente do NCM da Sesau (Secretaria de Saúde), Gerson Castro.

Conhecida por ser uma doença infecciosa febril aguda, a malária é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles darlingi, infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium.

Em 2023, segundo o Núcleo, o Estado contabilizou 34.555 casos da doença, quantitativo superior aos 26.312 casos registrados em 2022. O aumento foi provocado principalmente pela atividade de garimpagem ilegal na Terra Indígena Yanomami.

“Entre os indígenas yanomami, tínhamos no primeiro trimestre de 2023 aproximadamente 101% casos, já no primeiro trimestre de 2024 o índice reduziu para 21%, um ponto positivo para o trabalho desenvolvido pelas equipes do Dsei [Distrito Sanitário Especial Indígena] Yanomami”, frisou Castro.

 

COMO SE DEU A REDUÇÃO

Para chegar aos resultados no primeiro trimestre deste ano, o Governo de Roraima, por meio da Sesau, tem intensificado ações de articulação com os municípios e Distritos Especiais Sanitários Indígenas do Estado, investindo na aquisição de insumos para garantir o controle da doença.

“Os insumos para o tratamento, teste rápido, mosquiteiros impregnados, inseticidas, tudo nós temos colocado à disposição dos municípios”, completou.

Além disso, o Estado tem promovido capacitações que contam com o apoio incondicional do Ministério da Saúde, reforçando o compromisso com o bem-estar da população.

“Recentemente, promovemos um treinamento com a finalidade da inserção do uso da a tafenoquina, uma nova droga liberada pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para a área Yanomami, pelo fato da emergência no local. Essa medicação vai reduzir de sete para um dia o tempo de tratamento para a malária do Plasmodium vivax [que hoje é feito por meio do uso de comprimidos de primaquina e cloroquina], sendo mais uma evolução para o cuidado do paciente indígena Yanomami”, pontuou.

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CUIDADO QUE FAZ A DIFERENÇA

É importante ressaltar ainda que ao sentir sintomas como calafrios, febre alta por mais de três dias, dores de cabeça e musculares, aumento dos batimentos cardíacos, aumento do baço e delírios, o paciente deve procurar a ajuda de um profissional, podendo esse atendimento ser feito em qualquer unidade de Unidade Básica de Saúde.

O uso de repelentes, roupas que protejam o corpo e mosquiteiros impregnados e ações de prevenção coletiva para a eliminação de criadouros do vetor também são essenciais para evitar a proliferação da doença.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

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Servidores do Hemoraima (Centro de Hemoterapia e Hematologia de Roraima) participaram na quinta-feira, 25, de um treinamento sobre o manejo de resíduos de serviços de saúde.

Conforme o responsável pelo setor Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde da unidade, José Sales, a atividade foi realizada tanto presencialmente, quanto de forma remota, por meio da plataforma Google Meet.

“O curso é uma espécie de atualização que fazemos anualmente, e neste curso temos a participação de todos os servidores, enfermeiros, o pessoal que trabalha com a coleta, o pessoal que trabalha no processamento de bolsas”, disse.

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Todo o conteúdo foi ministrado pela geóloga e especialista em Gestão Ambiental, Sarah Wyslana Viana, que destacou a importância do tema para os servidores do Hemoraima.

“A capacitação aborda a temática do manejo correto e seguro dos resíduos, falaremos um pouco sobre o gerenciamento de resíduos, quais são as etapas de manejo, as responsabilidades dos servidores, falar um pouco também sobre a biossegurança voltada para esses resíduos, quais são os grupos desses resíduos”, salientou.

Responsável pelo Controle de Qualidade do Hemoraima, a bioquímica Janaína Malques afirmou que a atividade é fundamental para trazer novos conhecimentos para todos os profissionais que atuam na unidade.

“Uma vez que lidamos com material possivelmente infecto contagioso, é de extrema importância [o curso] para que esses servidores possam saber qual é a forma correta de descarte de resíduo, qual é a forma correta de manejo com esse tipo de resíduo, coisa que acredito que passa despercebido e às vezes negligenciado pelos profissionais da área de saúde”, ressaltou.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

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O Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento, principal referência do Estado na realização de atendimentos de urgência e emergência médica, atingiu alto índice de satisfação na Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Esse é o terceiro ano consecutivo que o HGR recebe o conceito máximo na avaliação do órgão, reforçando a eficiência das estratégias de segurança e gestão de riscos que são desenvolvidas pelos profissionais da unidade.

“Isso reflete o compromisso da unidade com a segurança. Presenciando pela implementação desses protocolos padronizados, monitoramento de indicadores e treinamento contínuos da equipe”, afirmou a gerente do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente do HGR, Joice Teixeira.

A avaliação das Práticas de Segurança do Paciente é realizada pela Anvisa anualmente, sendo direcionada para instituições que possuem leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Entre as instituições públicas e privadas do Estado, o HGR foi o único com a Alta Conformidade certificada pelo órgão.

Nela, são analisados uma série de quesitos de padronização de protocolos, como identificação correta do paciente e prevenção de quedas, questões ligadas a oferta de insumos, ações de higienização, atuação dos núcleos de segurança do paciente e a aplicação de práticas de cirurgia segura.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

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Profissionais de saúde da Policlínica Coronel Mota participaram na manhã desta quinta-feira, 25, de uma aula prática sobre o diagnóstico da hanseníase. A ação é uma sequência da programação iniciada na terça, 23.

Promovida pela Sesau (Secretaria de Saúde), a ação conta ainda com a parceria do Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde e Fundação Sasakawa de Saúde.

Com foco no atendimento em pacientes com quadro clínico grave, o treinamento foi voltado para médicos, enfermeiro e assistentes sociais, dando uma imersão dos protocolos para o tratamento da doença.

Anteriormente, a programação capacitou profissionais da Atenção Primária à Saúde de Boa Vista, Caroebe, Rorainópolis e São Luiz.

“Com a prática, os médicos vão ficar mais aptos a estar realizando o exame, tendo a segurança de que farão um atendimento de qualidade para esses pacientes, e realizando um diagnóstico precoce através do que eles aprenderam na prática”, afirmou a gerente do Núcleo de Controle da Tuberculose, Rita Fonseca.

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Médica especialista em Dermatologia, Laila Lima atua no atendimento dos pacientes com hanseníase no Coronel Mota. Ela destacou a importância de manter os profissionais da unidade atualizados sobre como identificar os sintomas da doença.

“A hanseníase é uma doença que ainda não foi erradicada e precisamos sempre estar atentos aos sinais, às manifestações clínicas, fazer a busca desses pacientes e é importante ter uma visão de fora para saber se o nosso serviço está sendo realmente bem feito”, pontuou.

 

TRATAMENTO

Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa a segunda posição do mundo entre os países que registram casos novos. Roraima notificou 54 novos casos em 2023 e 16 casos no início de 2024.

Para a dermatologista consultora do Ministério da Saúde, Rosiane Pereira, a hanseníase possui um leque de medidas de controle que precisam ser compreendidas pelos profissionais que atuam com a doença.

“A capacitação tem como objetivo levar conhecimento de que a hanseníase é uma doença que, no Brasil, é o segundo país do mundo em número de casos. Temos que ter medidas de controle para poder eliminar essa doença, e no Ministério da Saúde temos a preocupação de que todos os estados tenham o acesso ao conhecimento”, ressaltou.

Mãe de um jovem de 23 anos que tem a doença, a dona de casa Ivone Maquiné é testemunha de que a atenção com o tratamento é indispensável para retomar a qualidade de vida do paciente.

“Quando meu filho começou o tratamento, a doença estava muito avançada, fazendo com que tivesse paralisia e infecções. Ele ficou internado por 8 meses e com o tratamento tudo melhorou. Hoje, ele está bem melhor do que era antes. E quanto mais avançado [o conhecimento do médico], melhor ainda”, completou.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau